A ansiedade faz parte de todos os indivíduos e nem sempre chega a ser patológico. Porém, quando começa a afetar negativamente a vida da pessoa, pode ser uma preocupação e indicar que é hora de procurar ajuda profissional. O mesmo ocorre com as crianças.
Mudanças no comportamento habitual, como padrão de sono alterado, queixas de dor de barriga, dor de cabeça, cansaço, falta de ânimo para ir para aula, irritação, pode ser um sinal de que a criança está desenvolvendo algum transtorno de ansiedade.
Veja alguns tipos de ansiedade que podem afetar as crianças de acordo com a Associação de Ansiedade e Depressão da America (Anxiety and Depression Association of America)::
Transtorno generalizado de ansiedade: “ E se eu for mal na prova?”. “E se eu me perder da minha mãe no supermercado?”. “E se alguma coisa de ruim acontecer?” A criança não relaxa e tem sempre uma sensação de sobressalto, prevendo o pior.
Fobias: Há medos que são normais – e saudáveis – e que variam de acordo com a idade. O problema é quando a criança tem uma reação desproporcional ao que lhe causa pavor – por exemplo, deixar de entrar em um elevador com medo que ele caia.
Ansiedade da separação: vai além do choro e do processo de adaptação à creche ou à escola. Nesse caso, a criança costuma apresentar um quadro de ansiedade intenso quando está longe da casa ou fora da presença dos pais e do cuidador. É mais comum entre os 7 a 9 anos atinge cerca de 4% das crianças.
Ansiedade social: medo de puxar conversa com um estranho ou de ser chamado pelo professor para responder uma pergunta na frente da sala toda dão uma ideia do que é esse receio de entrar em contato com outras pessoas e de sentir-se exposto. Há muitas pesquisas relacionam a timidez extrema aos transtornos de ansiedade, já que pessoas muito introvertidas também costumam ser demasiadamente cautelosas, o que aumentar as chances de desenvolver transtornos de ansiedade no futuro.