Possivelmente, você já ouviu falar do colágeno e de alguns dos seus inúmeros benefícios para o corpo. Principalmente quando o assunto envolve estética e beleza, é bastante comum que essa proteína — presente nos ossos, nos tecidos e na pele — torne-se o centro das atenções. Afinal, ela é responsável por dar mais estrutura, elasticidade e firmeza à cútis.
Contudo, há que se ressaltar que os benefícios para o organismo humano vão muito além. Na verdade, essa proteína nada mais é do que um conjunto de várias outras que, unidas, formam o colágeno, que é especificamente voltado para o desempenho de uma função determinada em certa região do corpo.
Como exemplos de alguns dos muitos benefícios, é possível mencionar a manutenção da integridade dos ligamentos, dos músculos, das articulações e dos tendões; a sustentação a órgãos internos e, inclusive, o fortalecimento de unhas e cabelos.
No entanto, você sabia que existem vários tipos de colágeno, e não apenas um? Além disso, o mais interessante é que cada um deles tem as suas principais indicações.
Então, por exemplo, quando é constatada a necessidade de fazer uma reposição suplementar da proteína, é sempre recomendável identificar as suas reais necessidades e fazer a escolha acertada de acordo com a finalidade. Vamos entender mais acerca disso? Continue a leitura!
Quais são os tipos de colágeno e como podem ser encontrados?
Como introduzido acima, especialmente diante da necessidade de suplementação, é necessário saber que os colágenos podem ser ingeridos de diferentes maneiras. Os tipos I e II são os mais comumente encontrados no mercado, embora ainda haja o III e o IV.
Além disso, ainda em se tratando de suplementos, é possível ingeri-los em cápsulas, em pó e em comprimidos. É justamente acerca de todos esses pontos que falaremos nos tópicos a seguir. Fique atento às próximas linhas!
Colágeno tipo I
Sem dúvidas, é o mais usualmente encontrado, sendo também conhecido como “colágeno hidrolisado”. O colágeno tipo I é extraído da cartilagem e dos ossos dos animais, como porcos e bois, e também dos frangos.
Esse tipo específico é considerado pela comunidade científica¹ como um nutracêutico com potencial terapêutico para condições como a osteoporose e a osteoartrite, devido à sua composição rica em aminoácidos essenciais para a saúde das cartilagens.
Ele é o produto da quebra de moléculas de proteína em pequenas partículas e também é o mais comum no corpo, além de ser mais bem absorvido pelo organismo em razão das suas propriedades e, é claro, das suas dimensões.
Além da suplementação, é claro, é sempre válido destacar que é possível optar pela inserção de alimentos ricos em colágeno na dieta, como gelatina e carnes brancas e vermelhas.
Colágeno tipo II
Já o colágeno tipo II, também chamado de “não desnaturado”, é majoritariamente presente nas cartilagens. O seu processo de fabricação se difere um pouco daquele relativo ao tipo I, com a apresentação e também as propriedades distintas.
Embora, estruturalmente, ele não possa ser diferenciado do primeiro — ainda que tenha um menor diâmetro —, já é mais indicado para tratar algumas condições, podendo, inclusive, ser encontrado combinado com outros tipos, como o III e o IV.
Leia também: Colágeno não hidrolisado tipo 2: o que saber sobre ele?
Colágeno tipo III
O colágeno tipo III é o segundo encontrado em maior abundância no útero, nos vasos arteriais, na pele e na região intestinal.
Entretanto, ele também é o primeiro a sofrer com a queda natural de produção pelo organismo humano, o que torna bastante interessante a sua suplementação com o intuito de repor as quantidades ideais para o funcionamento adequado do corpo.
Colágeno tipo IV
O colágeno tipo IV é composto por moléculas que não se organizam em fibrilas, ao contrário de outras formas de colágeno. Em vez disso, essas moléculas se ligam entre si pelas extremidades, formando uma intrincada “rede”.
Essa rede é responsável por fornecer suporte e resistência à lâmina basal, além de atuar como um filtro que controla o fluxo de substâncias entre o interior e o exterior das células.
A lâmina basal é uma estrutura importante em diversos tecidos do corpo, incluindo a pele, os rins, o intestino e o cérebro. Ela desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade desses tecidos e na regulação de suas funções.
Como ajudar a potencializar os efeitos do colágeno?
Após algumas semanas de administração suplementar, certamente, já será possível começar a perceber alguns resultados. Contudo, além de, é claro, manter a ingestão regular da proteína em observância às recomendações, é possível potencializar os seus efeitos de outras maneiras. Veja a seguir!
Priorize uma alimentação balanceada
Por si só, o consumo de colágeno já trará os efeitos esperados — levando em conta, naturalmente, o tipo administrado e as principais finalidades de cada um deles. Contudo, aliar esse tratamento a uma dieta balanceada e saudável é altamente recomendável para alcançar os objetivos de forma mais rápida (e até efetiva).
Então, procure se alimentar bem ao longo do dia, evitando alimentos mais gordurosos e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Isso é especialmente válido porque ambas as práticas, além de acelerarem o processo de envelhecimento, tornam a recuperação das células mais difícil.
Consuma o colágeno combinado com minerais e vitaminas
É fundamental ter em mente que as vitaminas são grandes aliadas no tratamento suplementar de colágeno, especialmente em se tratando do hidrolisado.
Isso porque elas contribuem muito para a boa absorção por parte do organismo e potencializam também a sua produção natural. Então, é válido tomar, por exemplo, vitaminas E e C, e, quanto aos minerais, consumir selênio e zinco.
Como vimos anteriormente, há muitos tipos de colágeno e, especialmente quando há necessidade de reposição suplementar, é imprescindível conhecer cada um deles e para quais finalidades são recomendados.
Por isso, como sempre reforçamos, é altamente indicado buscar um profissional de confiança da área da saúde para identificar, de fato, quais são as suas necessidades específicas e qual o melhor colágeno para você.
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Referências:
¹ PORFÍRIO, Elisângela; FANARO, Gustavo Bernardes. Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 19, p. 153-164, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/fk95TfhxB7mPsmqYRDdHH8K/?lang=pt. Acesso em 18 dez 2023.