São muitos os distúrbios que podem atrapalhar o sono, mas um deles em especial é vivenciado por grande parte da população. Esse distúrbio atrapalha não somente o sono do indivíduo em questão, como também incomoda a quem dorme no mesmo recinto, ou seja, o sono sem qualidade é generalizado. Esse problema é o ronco.
O ronco ocorre devido a uma obstrução parcial das vias respiratórias superiores, prejudicando a passagem de ar quando a musculatura da região da faringe está mais relaxada – na hora do sono. A passagem de ar pela via mais estreita provoca o famoso barulho.
Os ruídos leve ou ressonar podem acontecer eventualmente, como após o uso de bebidas alcoólicas e tranquilizantes, porém aqueles que possuem ronco alto e constante devem procurar auxilio médico.
Também pode ser um sinal do organismo para um distúrbio ainda mais grave, a Apneia do Sono, que quer dizer parada respiratória. Ou seja, durante a noite, a pessoa ronca e apresenta diversas paradas respiratórias de curta duração. Essa síndrome pode trazer graves prejuízos para a saúde, sendo os piores para o coração.
Com ou sem episódios de apneia, o fato de roncar alto pode levar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos do pescoço, aumentando a chance de ocorrência de isquemias cerebrais. Alguns estudos mostram risco aumentado também para o desenvolvimento de diabetes.
O ronco encontra-se mais presente nas seguintes situações:
1 – Obesidade: esse é o mais frequente dentre os fatores de risco, devido ao aumento do tecido adiposo no pescoço, obstruindo ainda mais as vias aéreas.
2 – Pessoas com mais idade: com o tempo ocorre uma diminuição progressiva do tônus e elasticidade dos tecidos da garganta, obstruindo as vias aéreas com mais facilidade.
3 – Obstrução nasal: as vias aéreas também podem ser obstruídas devido a produção de muco e secreções nasais, causados por alergias, inflamações e resfriados.
4 – Pessoas com alterações nos ossos da face: sejam elas de nascença ou resultados de intervenções ou acidentes.