Não é novidade que temos vivenciado um momento bastante delicado nos últimos anos. Uma pandemia atingiu o mundo e, desde então, mudou toda a realidade que conhecíamos.
Contudo, em simultâneo, os brasileiros — em particular — vêm enfrentando outro problema: a ansiedade. Conforme um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nós temos o maior número de pessoas ansiosas em âmbito mundial, representando 9,3% da nossa população.
Diante disso, o resultado de outra pesquisa já não soa tão surpreendente. Segundo o Conselho Federal de Farmácias, quase 100 milhões de caixas de remédios controlados foram vendidos ao longo de 2020, o que demonstra que houve um salto de 17% em comparação com os 12 meses anteriores.
No entanto, o caminho não precisa ser necessariamente esse — ou, pelo menos, não em todos os casos. Você já ouviu falar dos fitoterápicos? Então, continue a leitura e vamos entender mais sobre esse assunto!
O que são e como funcionam tanto os remédios controlados quanto os fitoterápicos?
A verdade é que toda a imprevisibilidade do momento somada às pressões já preexistentes, ao cotidiano corrido e à necessidade atual de dar conta de tudo e mais um pouco resultaram em um aumento significativo de distúrbios emocionais e psiquiátricos. Isso, por sua vez, implicou na elevação exponencial do consumo de medicamentos.
Contudo, o que são os remédios controlados e como eles agem no nosso organismo? Em termos simples, é possível defini-los como fármacos que estão sujeitos a uma espécie de controle especial. Como eles atuam no nosso corpo de maneira bastante intensa, a grande maioria pode, sim, gerar alívio e atenuação de diversos sintomas e ser de grande utilidade.
Há, porém, uma razão para que a aquisição somente seja viável diante da apresentação de receita médica — que fica, inclusive, retida na farmácia após a venda. O fato é que, segundo o próprio Centro de Vigilância Sanitária, essas substâncias têm ação no sistema nervoso central humano, sendo possível que algumas provoquem dependência física ou química.
A fitoterapia, por outro lado, para uma boa parcela dos quadros, pode representar uma solução segura e de boa eficácia. Isso porque os fitoterápicos são, basicamente, medicamentos à base de plantas medicinais que têm ação sobre diversos transtornos, como o de ansiedade e aqueles relacionados ao sono.
Eles são formulados a partir do extrato de matérias-primas ativas vegetais e têm o potencial de auxiliar no tratamento e na prevenção de diversas condições.
A regulação dos fitoterápicos e a sua garantia de eficácia
O nosso país já dispõe de uma legislação avançada acerca do controle dos medicamentos fitoterápicos, que, assim como todos os demais, passam pelo mesmo nível de rigor no que tange ao controle de qualidade em comparação àqueles compostos por substâncias sintéticas. Além disso, são submetidos também a uma infinidade de pesquisas para ter a eficácia comprovada.
Nesse sentido, não há com o que se preocupar — os fitoterápicos são codificados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e reconhecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Tudo isso garante ao consumidor procedência e qualidade.
Qual é a importância de seguir as orientações médicas ao administrar remédios controlados ou fitoterápicos?
Como dito, os remédios controlados apenas são vendidos diante da apresentação de uma prescrição médica, que fica retida no estabelecimento. Apenas esse fato já nos revela a absoluta necessidade de administrá-los exatamente como prescreveu o profissional de saúde.
Afinal, como também pontuado, essas medicações agem no sistema nervoso central, de modo que, em caso de uso inadequado, há riscos, por exemplo, de o paciente se vir sob efeito de sedação ou até de lidar com a necessidade de ingerir doses cada vez maiores, o que pode provocar o risco de morte.
No entanto, também é essencial destacar que, no caso dos fitoterápicos, é altamente recomendável que haja um controle. Isso porque, embora seja natural, a fitoterapia requer cuidados da mesma maneira que qualquer outra medicação.
Nesse sentido, é conveniente que o profissional entenda as propriedades de cada planta, as ideais para as suas necessidades — que podem ser identificadas a partir de exames clínicos —, a dosagem adequada, o período de administração mais apropriado etc. De todo modo, porém, os seus benefícios, se comparados aos remédios controlados, são expressivos, como:
- a composição é natural, de forma que, ainda que seja uma medicação, não tem o potencial de gerar danos como os alopáticos;
- os efeitos colaterais são reduzidos, porque, em razão da composição, o medicamento é naturalmente menos agressivo ao organismo;
- a resposta ao tratamento pode ser tão rápida quanto àquela proveniente da administração dos medicamentos tarjados.
As más consequências da automedicação
Ainda que possa parecer espantoso, haja vista que estamos falando de medicamentos, entre os brasileiros, a automedicação é um hábito bem comum. Os dados são do CFF. Importante lembrar que remédios, de uso controlado ou não, geralmente têm sempre o potencial de provocar efeitos colaterais e de interagir com outras medicações de administração supervisionada.
O Conselho Federal de Farmácia revelou que, segundo pesquisas, 77% das pessoas praticam a automedicação, sendo que 47% delas fazem, ao menos, uma vez ao mês e 25%, todos os dias (ou, pelo menos, uma vez por semana). Diante desse cenário, torna-se necessário reforçar o quão essencial é, antes de utilizar qualquer medicação, buscar a orientação de um médico de confiança.
Contudo, embora isso seja essencial, em se tratando de medicamentos que não são produzidos à base de plantas, a ação é igualmente recomendável para aqueles que o são. Mesmo que boa parte dessas medicações seja isenta de prescrição, conforme a categorização da Anvisa, a automedicação nunca é o melhor caminho.
O ideal é sempre consultar um profissional de saúde, que, como dito, poderá identificar as suas necessidades, as dosagens adequadas e a duração apropriada do tratamento. Isso é conveniente tanto para antigripais, antialérgicos e antibióticos quanto — e especialmente — para remédios controlados, sendo igualmente recomendável para a fitoterapia.
Como você pôde ver, em diversos casos, embora dados comprovem o aumento da administração de remédios controlados, os fitoterápicos também podem representar soluções eficazes, mas menos danosas. Desse modo, procure um profissional de sua confiança, avalie as suas necessidades e, a partir disso, conte com a Marjan Farma.
Somos uma indústria farmacêutica brasileira que tem uma história de 55 anos de desenvolvimento de produtos para a saúde, além de soluções terapêuticas inovadoras para tratamento e prevenção de doenças. Nós acreditamos na saúde para todas as idades e damos importância à prevenção e ao bem-estar.
E então? Este post sobre remédios controlados foi útil? Quer saber como nós podemos ajudá-lo com alternativas a eles? Então, consulte o nosso portfólio de produtos e conheça as nossas soluções.