O Instituto Geledés da Mulher Negra atua há quase 30 anos em defesa de mulheres e negros e posiciona-se contra todas as formas de discriminação, entre elas, lesbofobia, homofobia, preconceitos regionais, de credo, opinião e classe social. O instituto entende, acima de tudo, que mulheres e negros sofrem desvantagens e discriminações diante oportunidades sociais, isso por consequência do racismo e sexismo presente na sociedade brasileira.
Com essas bandeiras, o Geledés desenvolve projetos próprios ou em parceria com outras organizações e monitora o debate público em torno desses temas. Sejam questões raciais ou de gênero, incluí movimentos negros e feministas afim de combater o preconceito, a violência e em defesa de políticas que levem à igualdade e garantia de direitos.
O Instituto também age através de ações que protejam e garantam educação (direitos educativos), comunicação (visibilidade e empoderamento) e saúde (direitos sexuais e reprodutivos com o objetivo de reduzir a morbidade e mortalidade encontrado na população negra).
Outro braço importante é o Monitoramento e Incidência em Políticas Públicas que visam à promoção da igualdade de gênero e raça. O Geledés atua nas Iniciativas da ONU e acompanha os trabalhos da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Também participa dos esforços de organizações de sociedades civis das Américas pela aprovação da Convenção Interamericana de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Aplicativo para segurança da mulher
Um aplicativo é mais uma arma pela redução da violência contra a mulher. A tecnologia desenvolvida pelo Geledés Instituto da Mulher Negra e pelo Themis Gênero e Justiça, é uma forma de proteger mulheres em situação de vulnerabilidade.
O chamado PLP 2.0 oferece às mulheres que estão em medida protetiva um canal de contato direto com órgãos policiais. Além disso, através da versão Alerta PLP 2.0 qualquer mulher pode se cadastrar na rede de proteção pessoal, neste caso, em vez de acionar órgãos policiais, quando estiver em perigo a mulher avisará familiares, amigos ou quem esteja adicionado à rede.
O PLP 2.0 venceu o Desafio Social Google em 2014, e teve o recurso de 1 milhão de dólares para o uso criativo da tecnologia para promover o impacto social. Em 2015 também venceu o Prêmio Ajuris João Abílio Rosa de Direitos Humanos.