Fatores emocionais e mentais sugerem graves riscos à saúde se não gerenciados. É o caso do estresse, depressão e ansiedade, que podem levar a doenças cardíacas, diabetes entre outros problemas com alto índice de mortalidade.
Novas pesquisas, mais do que avaliar fatores biológicos, procuram desvendar aspectos subjetivos e se voltam para o impacto da espiritualidade na saúde. Os achados têm sido tão contundentes que investir no bem-estar psicológico e na busca da paz interior desponta, nos Estados Unidos, como estratégia para reduzir em 20% a incidência de infartos e derrames até 2020.
Espiritualidade, neste caso, não está sendo entendida como sinônimo de religião (sistema de crenças, dogmas e rituais) ou de religiosidade (condutas adotadas por um indivíduo que professa uma religião), mas sim relacionado à busca pessoal de um propósito para a vida e a transcendência.
Um conjunto de sentimentos, pensamentos e atitudes são capazes de prevenir o adoecimento e morte, aplicando o perdão, a gratidão e a tolerância no dia a dia. E cada vez mais, cientistas pretendem elucidar como esses sentimentos contribuem para prevenir doenças e favorecer a recuperação. Eles ainda querem dar um passo além, propondo formas inovadoras de intervenção assentadas na espiritualidade.