Bastante abordado nos últimos tempos, e com o número de adeptos crescendo expressivamente, provavelmente, você já ouviu falar acerca do veganismo — ou até faça parte desse grupo.
Por definição, segundo a entidade vegana mais antiga do mundo, a The Vegan Society, trata-se de: “(…) uma maneira de viver que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, seja para o vestuário ou para qualquer outra finalidade”.
Em termos mais simples, além de não ingerir produtos de origem animal, os veganos não fazem uso de itens que envolvam testes com animais ou contenham esses ingredientes em sua composição. Entretanto, o que uma parcela significativa de pessoas não sabe é que a cultura vegana está associada a diversos benefícios.
Neste post, nosso intuito é elencar os principais e, ainda, abordar um pouco da alimentação e dos nutrientes que, nesse caso, merecem uma atenção maior. Vamos conferir?
Quais são os principais benefícios do veganismo?
Cada vez mais, o estilo de vida saudável tem ganhado espaço e se tornado um propósito buscado pelas pessoas que têm uma preocupação maior com o bem-estar do corpo e da mente. Nesse contexto, como dito, a cultura vegana vem ganhando mais adeptos, defendendo uma alimentação que se baseia, principalmente, na preservação dos animais e do meio ambiente, lutando contra a sua exploração.
Entretanto, é interessante destacar que, além da questão nobre que envolve o ativismo, o veganismo também está associado a diversos outros benefícios. Antes de começarmos a elencá-los, porém, é válido abordar as nomenclaturas existentes na cultura e as condutas relacionadas a esse movimento sociopolítico, que são:
- vegetariano estrito, que é aquele que não ingere nenhum alimento de origem animal — compõe o grupo também chamado de vegano;
- lactovegetariano, que é aquele que não ingere ovos, mas é tolerante ao consumo de laticínios e, é claro, de leite;
- ovolactovegetariano, que é aquele que mantém alguns alimentos de origem animal na sua dieta regular — por exemplo, leite, laticínios e ovos.
Se você já começou a se adaptar a esse novo estilo de vida ou se vem cogitando fazê-lo, chegou a hora de abordarmos os benefícios mais expressivos de se tornar parte da cultura vegana. Confira!
Potencial de prevenção de doenças cardíacas
Em razão dos reduzidos níveis de colesterol e de gorduras saturadas presentes na dieta vegana, há uma probabilidade de diminuição dos riscos de obstrução de artérias e de veias — algo que poderia provocar um infarto. Como um “plus”, é possível citar que quem adere a esse tipo de alimentação tende a consumir menos sódio, o que também tem o potencial de diminuir o perigo de surgimento de doenças cardíacas.
Possível redução do risco de problemas renais
Estudos indicam que pacientes diabéticos que optam por substituir a carne por proteínas vegetais têm a chance de diminuir o risco de insuficiência renal. Além disso, há relatos de que o veganismo pode atenuar os sintomas da polineuropatia distal sistêmica, que é uma condição que provoca dores agudas e “ardentes” em diabéticos.
Chances de diminuição do surgimento de alguns cânceres
A dieta vegana tem o potencial em auxiliar a diminuir os ricos de alguns tipos de câncer. Nesse sentido, as pesquisas chegaram à conclusão de que a ingestão regular de legumes pode auxiliar na prevenção do surgimento da doença em, aproximadamente, 9% a 18%.
Além disso, ao consumir ao menos sete porções de vegetais e frutas frescas diariamente, é possível diminuir — em até 15% — o risco de falecimento motivado pelo câncer. Assim, a partir de tais dados, torna-se possível entender por que uma revisão recente acerca disso reforçou que os veganos podem ter um risco 15% inferior de desenvolver a doença ou morrer em sua decorrência.
Potencial diminuição das dores associadas à artrite
As vantagens do veganismo, contudo, não param por aí. Uma publicação acerca da manutenção de uma dieta baseada em vegetais demonstrou que, seguindo por seis semanas uma alimentação vegana, os participantes do estudo apresentaram mais energia e maiores níveis de bem-estar geral, em comparação àqueles que não alteraram a sua dieta.
À época, os pacientes, inclusive, relataram que houve uma melhoria nos sintomas associados à artrite, como inchaço nas articulações, dores e rigidez matinal. Cortar a ingestão de produtos lácteos (em combinação com uma dieta vegana e sem glúten) pode provocar reflexos ainda mais positivos em quem sofre de artrite reumatoide.
Como a dieta é comumente feita?
Se você está em processo de adaptação ao veganismo ou cogita se tornar adepto, é interessante ter uma atenção especial em relação à possibilidade de surgirem carências nutricionais — mais à frente, falaremos acerca disso. Além disso, pode ser conveniente passar pelo processo de transição de maneira gradual.
Ou seja, se atualmente, você tem por hábito ingerir grandes quantidades de proteína animal, aos poucos, vá reduzindo o seu consumo. Em simultâneo, é válido passar a inserir na dieta vegetais, grãos, alimentos integrais e leguminosas, por exemplo. Também é recomendável cogitar a ingestão de frutas cítricas, que podem auxiliar na absorção do ferro, por conterem um alto teor de vitamina C.
Suprimento de possíveis carências nutricionais
Os benefícios são, de fato, os mais diversos. Entretanto, é importante que a dieta seja bem pensada, pois a possibilidade de haver deficiência de cálcio, ferro, zinco e vitamina B12 traria impactos negativos para o sistema nervoso, geraria a perda de massa muscular e poderia, inclusive, provocar anemia.
Por essa razão, há determinadas situações em que, após a análise de profissionais especializados, é altamente recomendável administrar polivitamínicos e polimineirais em doses terapêuticas. O objetivo é repor os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo.
O ideal é que os adeptos ao veganismo mantenham sempre um acompanhamento, a fim de evitar desequilíbrios nutricionais, repondo alguns componentes sempre que se mostrarem ausentes, em débito ou pouco absorvidos. Nesse caso, você pode contar com a Marjan Farma, que está no mercado há 60 anos e trabalha no desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras para o tratamento e para a prevenção de doenças.
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