Lidar com prazos, cobranças internas e externas, reuniões, pressões, metas etc. É natural que tudo isso contribua para o desenvolvimento do estresse crônico. Quando essa condição ocorre, o corpo se mantém constantemente em estado de alerta, que pode ser real ou imaginário.
Afinal, ele se acostuma a lidar frequentemente com situações adversas e tem dificuldade de tolerar, superar ou se adaptar a tais eventos. Em outras palavras, o estresse surge quando uma pessoa precisa ser confrontada com situações incômodas ou até felizes. Na prática, isso é notado com o aumento das tensões, dores de cabeça, fadiga e outros problemas.
Identificou-se com a pauta? Continue a leitura e confira outras informações essenciais sobre o estresse crônico, como a sua definição, sintomas, diagnóstico e consequências!
O que é o estresse crônico?
Como foi possível notar, o estresse crônico é uma resposta às emoções vividas durante um momento prolongado. Nesses casos, o indivíduo percebe que não tem nenhum controle das adversidades que enfrenta.
No entanto, é preciso deixar claro que, apesar dos malefícios à saúde física e mental, o estresse também pode ser útil. Afinal, é a partir dessa condição que se pode lutar e reagir a conflitos. Tudo isso de uma maneira mais eficaz do que poderia ocorrer com o organismo calmo.
De todo modo, no curto prazo, essa reação causa dores de cabeça, tensão e fadiga. No médio e longo prazo, de acordo com a intensidade e o prolongamento da sensação, o estresse tende a se tornar ainda mais sério.
Como o estresse crônico, a fadiga muscular e o sedentarismo se relacionam?
Como visto, o estresse crônico — que surge quando o indivíduo se expõe por tempo prolongado a situações estressantes — tem consequências. Uma delas é a fadiga muscular ou até mesmo a síndrome de burnout, que se caracteriza pelo esgotamento físico e mental originado no trabalho.
Isto é, as demandas rotineiras podem provocar tanta sobrecarga e estresse que a pessoa pode não se sentir mais realizada e conectada emocionalmente com seus afazeres. No caso específico da fadiga muscular, existe uma sensação de cansaço constante, por menos atarefado que um dia possa ter sido. Isso pode afetar tanto o físico quanto o emocional.
O estresse crônico é um dos principais motivos que causam esse tipo de problema. Afinal, o organismo precisa elevar a produção dos hormônios cortisol e adrenalina. Ambos são responsáveis por deixar o corpo ativo e preparado para reagir com eficácia, mas, em altas doses, tendem a fadigar o corpo e a mente.
Outro ponto com muita influência no estresse crônico e na fadiga muscular é o sedentarismo. Isso porque a prática regular de atividades físicas contribui para o aumento de energia e vitalidade das pessoas. Segundo estudos realizados, especialmente as mulheres que não são fisicamente ativas apresentam maiores queixas de fadiga.
Em conjunto com isso, outros hábitos também têm relação com o estresse crônico e a fadiga muscular. É o caso da má qualidade do sono, da ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e cafeínas, do consumo frequente de alimentos gordurosos etc. Além disso, a depressão e a ansiedade são problemas que levam ao estresse e ao cansaço desproporcional.
Quais são os sintomas do estresse crônico?
Após entender a relação entre o estresse crônico, a fadiga muscular e o sedentarismo, é o momento de descobrir os principais sintomas desse problema. Assim, saiba que diversas partes do corpo tendem a ser afetadas. Acompanhe a seguir:
- sistema reprodutivo: homens podem apresentar disfunção erétil, e as mulheres tendem a ter uma redução da libido. Ainda, os sintomas da tensão pré-menstrual costumam ser mais intensos;
- cérebro: há uma tendência de redução da concentração, dificuldades de aprendizagem e falhas na memória;
- pele e cabelo: é mais comum o aparecimento de espinhas, bem como o enfraquecimento e a queda nos fios capilares. O desenvolvimento de problemas de pele, como alergias, dermatite tópica e psoríase, também pode ocorrer;
- sistema vascular: a tensão frequente leva ao aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, o que eleva os riscos de AVC (Acidente Vascular Cerebral);
- sistema digestivo: não é raro que quem apresenta tais problemas desenvolva diarreias, refluxo constante, cólicas, estômago inchado e constipação. Em casos mais graves, a síndrome do intestino irritável e a acumulação de gordura visceral também podem surgir.
Como é feito o diagnóstico do estresse crônico?
Os sintomas do estresse crônico sinalizam para o paciente e para os médicos a existência de um possível problema. No entanto, é apenas o profissional, como um psiquiatra ou um psicólogo, que pode analisar o quadro clínico de cada indivíduo. Essa análise envolve o acompanhamento do histórico do paciente e de exames clínicos, o que também ajuda a afastar o diagnóstico de outras doenças.
Após isso, realiza-se o diagnóstico e a recomendação do tratamento. Esse tratamento pode envolver a prescrição de medicamentos, em conjunto com mudanças no estilo de vida. Isso envolve a prática de atividades físicas regulares e de atividades recreativas, a redução na carga de trabalho, o maior contato com a natureza e a família, a redução no tempo de uso de dispositivos eletrônicos etc.
Quais são as consequências do estresse crônico?
Diante dos fatos apresentados, é possível notar que o estresse crônico traz consequências para a saúde física e mental dos indivíduos. As positivas dizem respeito ao aumento do senso de proteção contra situações de risco. Porém, as negativas — que aparecem quando o estresse é desproporcional — tendem a levar ao:
- aumento de peso;
- má qualidade do sono;
- dores físicas (úlceras, enxaquecas, alergias, disfunções circulatórias, alcoolismo etc.);
- danos sociais (apatia, queda no desempenho profissional, conflitos médicos etc.);
- danos psicológicos (ansiedade, depressão, irritabilidade, instabilidade emocional, agressividade etc.).
Conseguiu perceber o impacto do estresse crônico no organismo? Diante dessas consequências, é importante tomar medidas que previnam esse quadro. Por exemplo, praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável, ter hobbies, respeitar a qualidade do sono, buscar técnicas de respiração, se conectar com outras pessoas, ter limites para o trabalho, entre outras.
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