Você sabe o que causa queda de cabelo? Apesar de ser comum que caiam alguns fios por dia, existem alguns casos em que a queda capilar pode significar algum problema no couro cabeludo ou no corpo em geral, preocupando muitas pessoas.
Sendo assim, é importante que você saiba diferenciar quando esse processo ocorre de forma normal e quando precisa de atenção, quais são os principais motivos e medidas implementadas para evitar que a queda dos fios ocorra ou amenizar suas consequências. Então, para esclarecer suas principais dúvidas sobre o assunto, elaboramos este conteúdo. Confira!
Como identificar uma queda de cabelo constante?
A queda de cabelo, geralmente, não é algo alarmante, tendo em vista que pode ocorrer de maneira natural, já que é normal a perda de 60 a 100 fios de cabelo por dia. Além disso, durante o tempo frio, como outono e inverno, a raiz do couro cabeludo é menos irrigada por sangue ou nutrientes, o que pode elevar a perda de cabelos.
Contudo, quando você começar a perceber a perda de tufos de cabelo ao penteá-los, durante o banho ou pelos cantos da casa, esse pode ser um motivo de preocupação.
Quais são as principais causas de queda de cabelo?
Existem muitos fatores que influenciam a queda de cabelo. A seguir, conheça alguns deles!
Estresse
Uma das principais causas da queda de cabelo é o estresse, que atinge tanto a saúde física quanto a mental. Isso ocorre porque o choque do estresse, provocado por doenças, acidentes, entre outras situações, pode influenciar a troca do ciclo dos fios do cabelo, fazendo com que eles caiam.
Genética
A alopecia androgenética se trata de uma espécie de calvície com causas genéticas. Nesse tipo de situação, uma enzima transforma a testosterona em DHT, molécula que estimula a redução de tamanho do folículo capilar.
Eflúvio telógeno
Você sabia que a queda de cabelo também pode estar associada com a Covid-19? Nesse caso, a perda costuma ocorrer na linha frontal da cabeça, quando se penteia ou passa a mão pelo cabelo, e ocorre algumas semanas ou meses depois da infecção.
Nesse caso, a queda dos fios é conhecida como eflúvio telógeno, e aparece devido ao acúmulo de substâncias inflamatórias no organismo, provocando alterações no ciclo do cabelo. Outro ponto relevante é que esse problema também pode se relacionar com ansiedade, estresse e febre alta, que são comuns durante a doença.
Doenças da tireoide
O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não está funcionando adequadamente e, por esse motivo, há diversos tipos de hormônios que não são estimulados da forma correta ou em quantidade suficiente. Acontece que alguns desses hormônios são fundamentais para o metabolismo e o desenvolvimento dos fios de cabelo. Quando estão em falta, podem ser o motivo da queda de cabelo.
Anemia
A anemia é causada pela falta de ferro e vitaminas no organismo, o que provoca vários sintomas, por exemplo, desânimo, cansaço excessivo, palidez, além da queda de cabelo. Ela ocorre porque os fios recebem menos sangue, oxigênio e nutrientes, fazendo com que fiquem mais fracos e quebradiços.
Cistos ovarianos
A testosterona é um hormônio que facilita o surgimento da alopecia androgenética. Nesse quadro, as mulheres que têm a Síndrome dos Ovários Poliscísticos (SOP) produzem esse hormônio em grande quantidade, o que pode provocar acne, irregularidade no ciclo menstrual, crescimentos dos pelos no corpo e queda de cabelo.
Tabagismo
As substâncias tóxicas encontradas no cigarro provocam o risco de enfraquecimento do cabelo, além de colaborar para a degeneração dos vasos sanguíneos do couro cabeludo.
Síndrome metabólica
A síndrome metabólica se trata da associação de vários problemas, como obesidade, diabetes, hipertensão arterial e triglicérides altos. Essas condições podem impactar os vasos responsáveis pela irrigação do couro cabeludo. Isso significa que o sangue não chega em quantidade adequada, desencadeando a falta de nutrição no local.
Como evitar a queda de cabelo constante?
Existem algumas ações que podem ser empregadas como forma de evitar a queda de cabelo constante ou as suas consequências.
Alimentação saudável
Manter uma alimentação saudável, rica em vitaminas e minerais, é essencial para fortalecer a raiz do cabelo e evitar a queda. Além disso, já falamos que a anemia, provocada pela falta de ferro, também é uma das causas da perda dos fios. Assim, a ingestão de alimentos como feijão e carne vermelha pode contribuir para solucionar esse problema.
Uso de suplementos
Existem suplementos compostos por vitaminas e minerais em doses terapêuticas e com ação antioxidante que podem vir a auxiliar a melhora do fluxo sanguíneo para o couro cabeludo, fortalecem os folículos capilares, o que evita a queda de cabelo, além de promover a nutrição e crescimento dos fios.
Contudo, é importante que o consumo de suplementos seja orientado por um especialista.
Rotina com a saúde dos fios
Você pode aplicar alguns cuidados para manter uma boa rotina para a saúde dos fios.
Enxaguar bem os cabelos
É necessário remover todo o shampoo e o condicionador. Afinal, a presença de resíduos no couro cabeludo pode fazer com que fique mais oleoso e provoque queda dos fios.
Desembaraçar os cabelos no banho
O ideal é desembaraçar os cabelos ainda no banho, quando passar o condicionador ou outro creme, já que o cabelo fica mais embaraçado ao secar, ocorrendo a quebra dos fios ou quedas. Também, é importante pentear as pontas primeiro e deixar a raiz por último, já que esse cuidado também vai evitar o problema.
Somente prender os cabelos quando estiverem secos
Prender os cabelos ainda úmidos ou molhados pode provocar danos à raiz, o que vai favorecer a queda dos fios. Por esse motivo, o adequado é esperar que estejam totalmente secos para prendê-los.
Redução do estresse
É importante tentar minimizar a carga de estresse para não somente tratar a queda de cabelo, mas conquistar bem-estar e qualidade de vida. Nesse caso, você pode praticar uma atividade física, ter momentos de lazer, aprender técnicas de respiração, entre outros.
Agora que você já sabe o que causa queda de cabelo e os principais cuidados a serem tomados, ao identificar esse problema, o ideal é consultar um dermatologista. Ele vai verificar o seu caso, realizar os exames adequados, fazer um diagnóstico preciso e indicar o melhor tratamento para solucionar o problema.
Gostou deste artigo? Então, assine a nossa newsletter e receba informações atualizadas sobre diversos temas de saúde em seu e-mail!