Foram atualizadas as recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) para o controle da artrite reumatoide, condição marcada por uma agressão das células de defesa às juntas.
A artrite reumatoide é uma condição que atinge 1% das pessoas e responde por 20% dos gastos do Ministério da Saúde com medicações de alto custo, por isso, o consenso leva em conta o lançamento de novas medicações e estabelece uma ordem de preferência para o uso de cada classe farmacológica. Com o aval da diretriz, o governo passe a oferecer mais opções de remédios pelo sistema público.
O objetivo é oferecer o que há de mais moderno no mundo, sem deixar de considerar a realidade brasileira.
Confira a ordem de preferência e linhas de tratamento, caso a primeira linha de remédios não resolva, existem alternativas:
– Plano A
Comprimidos conhecidos pela sigla DMARDs são os preferidos. O mais comum deles é o metotrexato.
– Plano B
Caso eles falhem, entram em cena os biológicos injetáveis. Há oito opções diferentes por aqui, como os anti-TNF.
– Plano C
Por fim, restam os inibidores de janus quinase. Eles atuam contra uma proteína que está envolvida no processo inflamatório.
*A atividade física, com recomendação médica e supervisão de profissionais capacitados, é essencial para frear o avanço da doença e melhorar a qualidade de vida.