Nos dias de hoje, diversos recursos já podem ser aplicados para proporcionar o melhor atendimento possível ao paciente. Por meio de ferramentas eficazes, fica mais fácil desenvolver exames, terapias, medicações e métodos mais modernos e adequados às necessidades atuais da população. Entre um dos conceitos que têm ganhado destaque na área da saúde, está a Medicina Integrativa, que tem a finalidade de tornar os tratamentos ainda mais efetivos e humanizados.
Quer entender um pouco mais sobre essa prática da medicina que reitera a relevância da relação entre o paciente e o profissional da saúde na assistência? Continue a leitura deste post! Aqui, você encontra informações como o conceito, o funcionamento, as vantagens e como a Medicina Integrativa é aplicada. Aproveite!
O que é Medicina Integrativa?
A Medicina Integrativa é o ramo que usa não apenas os conceitos mais modernos do segmento médico, mas técnicas de promoção da saúde diferente das convencionais. Ela reúne aspectos de várias especialidades, fazendo a junção de inovação e tradição nos cuidados médicos.
A Medicina Integrativa tem como premissa que cada pessoa é única, por isso, o ser humano precisa ser visto pelo ponto de vista biopsicossocial. Isso significa que a sua saúde deixa ser considerada somente do âmbito fisiológico, e passa a englobar o desenvolvimento cognitivo e intelectual, o bem-estar mental e os fatores culturais e sociais.
É importante ressaltar que a Medicina Integrativa é desenvolvida por meio de alguns pilares que constituem a sua estrutura, essenciais para que seu objetivo seja cumprido à risca e os atendimentos sejam padronizados em prol de um resultado estabelecido. A seguir, listamos os principais. Confira!
Foco individualizado no paciente
Proporcionar uma experiência satisfatória ao paciente é uma das prioridades da Medicina Integrativa. Nesse caso, cada indivíduo é visto como único, e o caso é avaliado minuciosamente, considerando as particularidades daquela pessoa.
Multidisciplinaridade
Outro princípio da Medicina Integrativa está ligado à participação ativa de profissionais dos mais diversos segmentos — fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e outros.
Atendimento humanizado
Os serviços médicos estão se tornando cada vez mais humanizados. Isso significa que os profissionais veem seus pacientes como seres humanos, e não somente como clientes da instituição da saúde. Esse atendimento diferencial é fundamental para obter bons resultados.
Parceria entre médico e paciente
A Medicina Integrativa observa o paciente em sua integralidade, não focando apenas em um sintoma ou uma característica da enfermidade. Assim, é criada uma relação sólida entre médico e paciente. Dependendo do quadro clínico, essa relação se estende aos familiares do paciente, para que haja uma participação efetiva de todos que fazem parte do tratamento.
Orientação de bons hábitos
A promoção de hábitos de vida saudáveis também é um dos pilares da Medicina Integrativa, o que faz com que a assistência se inicie a partir da inserção de mudanças positivas na rotina dos pacientes.
Flexibilidade para a implementação de novas diretrizes
Além das terapias tradicionais, é essencial que o médico que atua por meio da Medicina Integrativa tenha a habilidade e a competência de aplicar novidades em seus tratamentos.
Consideração de várias abordagens terapêuticas
Um dos intuitos do tratamento integrado é agregar. Dessa forma, é interessante que o médico peça a opinião e conte com o conhecimento de outros profissionais, para que a terapia prescrita ao paciente alcance resultados mais satisfatórios. Aqui, o foco é sempre o bem-estar e a rápida recuperação do paciente.
Utilização de tratamentos naturais e não invasivos
Esse conceito versa sobre o alinhamento de medicamentos e procedimentos convencionais com terapias complementares e técnicas menos invasivas nos tratamentos prescritos.
Compreensão das particularidades culturais de cada indivíduo
Quem atua com a Medicina Integrativa precisa se preocupar com a especificidade da cultura e o estilo de vida da pessoa atendida, buscando o melhor plano terapêutico para que o problema seja resolvido com efetividade.
Educação do paciente por parte do médico
Devido a uma participação mais ativa do paciente no próprio tratamento, é muito importante que os médicos eduquem a pessoa, explicando, de maneira didática, os problemas identificados e de que forma eles podem ser resolvidos.
Como funciona a Medicina Integrativa?
A Medicina Integrativa funciona por meio do entendimento de que o paciente e o corpo dele não devem ser analisados separadamente durante o atendimento médico, e que cada indivíduo carrega experiências e histórias, além de outros fatores que influenciam diretamente no bem-estar e na qualidade de vida dele.
Dessa forma, o funcionamento desse método se dá por intermédio da compreensão de que uma assistência precisa observar a vida do paciente em todas as dimensões possíveis. Não se verifica somente as doenças e seus sintomas: procura-se identificar os medos, as angústias e a realidade de cada um, de forma individualizada e humanizada.
Normalmente, no decorrer de um tratamento integrativo, diversos profissionais são envolvidos. Essa integração é indispensável para a aplicação do melhor tratamento para o paciente, tendo em vista que, por meio dessa ação, fica mais fácil oferecer um cuidado completo e personalizado.
As metodologias alternativas podem servir de auxílio para doenças graves ou cônicas, como problemas respiratórios, cardíacos e diabetes, além de serem importantes para o tratamento que busca promover a saúde da mente e gerar uma atenção especial às emoções do paciente.
Quando uma consulta baseada nesses princípios é realizada, todo o processo abrange, também, a família do indivíduo e o espaço onde ele está inserido, além das ansiedades, das preocupações, dos medos, das angústias e demais sentimentos relacionados à enfermidade.
Respaldada por conceitos científicos sobre aquilo que o corpo humano é e o melhor tipo de terapia que pode ser ofertado, a Medicina Integrativa procura a restauração da saúde plena da pessoa.
A seguir, listamos alguns recursos que podem ser usados de forma complementar aos tratamentos tradicionais. Confira!
Aromaterapia
Trata-se de uma prática terapêutica que usa 100% de óleos essenciais puros para tratar do bem-estar do indivíduo, em prol do equilíbrio mental e físico.
É um tratamento muito usado nos cuidados com a ansiedade, por exemplo, sendo uma prática muito comum. Os benefícios da aromaterapia podem ser observados logo quando o paciente inala os princípios ativos que presentes nos óleos essenciais.
Homeopatia
A homeopatia é uma metodologia conhecida no ramo médico há séculos. Ela tem como base uma prática terapêutica que foca no paciente, e não na enfermidade.
Na homeopatia, são administradas pequenas doses de medicamentos homeopáticos, com a finalidade de evitar intoxicações, por exemplo.
Fitoterapia
As medicações fitoterápicas apresentam, em sua composição, um grupo de princípios ativos adquiridos por meio de partes de certas plantas, como as folhas e raízes.
É importante deixar claro que, para utilizar esse tipo de remédio, é preciso ter muito cuidado e só administrar as substâncias comprovadas cientificamente. Com esse tipo de atenção, fica mais fácil alcançar o objetivo de conseguir uma melhora significativa do paciente.
Acupuntura
A acupuntura é outra técnica que oferece uma série de vantagens, por isso, também é muito aplicada na Medicina Integrativa. Esse é um método que estimula os pontos do corpo ao longo dos meridianos, conforme cada enfermidade.
Meditação
A meditação é uma prática muito usada por quem busca estimular o relaxamento corporal. Nesse caso, trata-se de um processo em que práticas são aplicadas com o intuito de limpar a mente dos pensamentos, de forma a focar apenas em si, na respiração e em outro estímulo mínimo.
Essa é uma metodologia que tem se tornado cada vez mais popular, já que é bastante eficiente para quem busca reduzir os níveis de estresse, combater a depressão, evitar a compulsão alimentar, entre outros problemas que podem afetar a saúde mental e física do indivíduo.
Além desses métodos de terapia, podemos ressaltar a importância de realizar exercícios para cada fase da vida, manter uma alimentação saudável, praticar yoga, pilates, ozonioterapia e outras práticas importante que podem colaborar para um resultado significativo durante o tratamento do paciente.
Qual é a importância da Medicina Integrativa?
A Medicina Integrativa tem se tornado cada vez mais importante por considerar que cada corpo tem suas particularidades, tendo em vista que a vida do paciente, ainda que inserida em um mesmo meio social, é única.
Esse tipo de visão e entendimento se torna essencial para o tratamento médico de uma pessoa, levando em conta que é priorizada a compreensão do corpo do paciente, de maneira geral — ou seja, os aspectos físicos, psicológicos, fisiológicos, emocionais e genéticos.
A Medicina Integrativa é um passo a ser sempre considerado, independentemente de envolver atendimentos relacionados ao acompanhamento de doenças específicas, cuidados de saúde mais generalistas, entre outros.
Outra questão é que a Medicina Integrativa tem grande relevância na prática da medicina moderna, já que reúne abordagem tanto tradicionais quanto complementares, com base em evidências. Com isso, ela estimula a aplicação de tratamentos mais amplos, gerenciando práticas que focam na melhora do corpo, bem como nas partes funcional, emocional, mental, espiritual e social do ser humano.
Por ser integradora, ela abraça o paciente, tratando a pessoa não como uma enfermidade ou condição, mas como um indivíduo com vários problemas e possibilidades de tratamentos.
Além disso, a Medicina Integrativa procurar trabalhar não somente com foco em medicamentos ou nas práticas determinadas de cura. Em vez disso, ela aumenta sua visão, concentrando esforços nos hábitos de vida da pessoa — aperfeiçoando, por exemplo, as práticas nutricionais, além de incentivar a realização de exercícios físicos e demais medidas capazes de contribuir uma melhor qualidade de vida.
Quais são os benefícios dessa medicina?
Existem muitos benefícios relacionados à aplicação da Medicina Integrativa, tanto para os pacientes quanto para a equipe de saúde. Veja quais são os principais deles a seguir.
Melhora na relação entre médico e paciente
Pelo fato dos princípios da Medicina Integrativa priorizarem um relacionamento mais humanizado, ocorre essa aproximação entre médicos e pacientes, que precisa acontecer desde a primeira consulta até o acompanhamento clínico, seja para uma questão específica, seja para a saúde global.
A oferta de um tratamento mais personalizado precisa ser comum a todos os profissionais da saúde, não importando se o tratamento faz parte da medicina tradicional ou de pontos mais integradores.
Outro fator que deve ser destacado é a busca por um conhecimento geral do corpo, da mente, dos sintomas e das emoções da pessoa, o que colabora, diretamente, para essa relação entre médico e paciente. Ao ter essa compreensão mais efetiva, o médico consegue aplicar seus conhecimentos para ganhar confiança e administrar um tratamento mais satisfatório.
Respeito às limitações e vontades do indivíduo
O respeito às limitações e vontades que o paciente apresenta para o médico é outro ponto que deve ser levando em conta, já que a Medicina Integrativa visa a harmonia entre a busca do tratamento do corpo e aquilo que é de desejo, de fato, da pessoa.
Isso está ligado à busca por diminuição da dor, tratamentos menos invasivos e minimização do quadro de sofrimento do paciente. Tudo isso acontece por meio de uma avaliação minuciosa, que permite o entendimento de que o caso precisa ser investigado, tratado e curado, independentemente daquilo que seja manifestado apenas no corpo físico do paciente.
Parte da Medicina Integrativa fica responsável pela visualização de que o médico precisa, sim, garantir saúde e bem-estar para os seus pacientes, sem negligenciar os apontamentos, as enfermidades e os sintomas relatados por eles. Essa obrigação, no entanto, não pode ser superior à vontade manifestada pelo indivíduo — que vive naquele corpo e que tem, então, direito sobre ele.
Redução de custos com medicamentosos
Essa é uma vantagem bastante interessante para as instituições de saúde e os pacientes, tendo em vista que a Medicina Integrativa diminui, consideravelmente, o uso de medicamentos durantes o tratamento, ponderando que outras terapias podem ser bastante eficientes nesse caso.
Alinhamento de métodos alternativos ao estado geral de saúde
Como já foi dito, no caso da Medicina Integrativa, o médico analisa outras vertentes, expandindo seus horizontes para outros tipos de tratamentos alternativos, que sejam capazes de proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao paciente.
Por intermédio desses tratamentos com base em evidências científicas, é possível alcançar a minimização do quadro de ansiedade e estresse provocado pela dor, melhorar a postura perante aos empecilhos que a enfermidade impõem e demais soluções que podem ser exploradas por meio de um atendimento mais integrador e humanizado.
Além disso, o próprio especialista acaba por buscar ajuda em outros profissionais dos mais variados ramos, para identificar novos meios terapêuticos e criar uma rede multidisciplinar mais efetiva. Quando comparada aos resultados que um tratamento isolado pode proporcionar, a Medicina Integrativa se destaca.
Prevenção de doenças
A Medicina Integrativa é, também, uma grande parceira quando o assunto é a prevenção de doenças. Isso significa que ela cuida do paciente para que ele não desenvolva doenças físicas e mentais, atentando ao estilo de vida e às preferências de cada um.
Melhoria do bem-estar geral do paciente
Quando as práticas da Medicina Integrativa são assumidas de maneira conjunta pelo médico, elas propiciam bem-estar ao paciente, que deve ser o foco principal de qualquer tratamento que possa ser realizado, desde o uso de qualquer medicação a outros mecanismos que possam ser administrados, como a terapia.
Esse bem-estar também está associado ao respeito pelas decisões e vontades do paciente, o que permite que cada pessoa consiga participar, de maneira mais responsável e intensa, dos cuidados com a própria saúde, o que deve ser embasado por uma comunicação clara, de fácil entendimento e eficaz.
Esses cuidados acabam por criar uma relação de cumplicidade, acolhimento e respeito entre médicos e pacientes, aprimorando os resultados do tratamento médico.
Melhoria da qualidade de vida
Desde que as práticas alternativas estejam alinhadas com os hábitos de vida do paciente, elas vão gerar esperança e tranquilidade, potencializando os resultados do tratamento tradicional — além de elevar as chances de recuperação.
Outro aspecto positivo para a saúde é a possibilidade de diminuir as medicações, usando mais ativos naturais. Os bons resultados obtidos servirão como incentivo para a continuidade de métodos complementares.
Mais engajamento no tratamento
Outra vantagem da combinação de várias práticas alternativas e tradicionais é o empoderamento dos pacientes, que conseguem ter mais conhecimento sobre o papel na própria saúde, já que dividem a responsabilidade pelo êxito do tratamento com os profissionais de saúde.
Esse empoderamento reflete positivamente na motivação e no interesse dos pacientes em seguir todas as orientações dos especialistas adequadamente, inclusive, mantendo hábitos mais saudáveis após a cura.
Como aplicar a Medicina Integrativa na clínica médica?
Para que os benefícios proporcionados pela Medicina Integrativa sejam alcançados, é importante entender quais são as melhores medidas a serem aplicadas durante sua implementação e investir nelas.
É preciso ter em mente que, ao contar com esse método, os hospitais, as clínicas e os consultórios exigem um esforço maior relacionado à gestão, considerando que várias áreas da saúde são envolvidas no tratamento dos pacientes.
Então, antes de tudo, é preciso constituir um corpo clínico mais amplo e com conhecimentos, habilidades e competências diversificadas na instituição. Isso quer dizer que é preciso ir além de médicos e enfermeiros, agregando massagistas, nutricionistas, psicólogos e outros especialistas em práticas alternativas.
Tudo isso é uma forma de simplificar a experiência do paciente, centralizando todas as especialidades em um único local. Além disso, é preciso acompanhar a jornada do paciente desde o primeiro contato e implementar ações capazes de manter um alto nível de humanização, como as que mostramos a seguir.
Promoção do diálogo entre os pacientes e os profissionais
Não há como falar da Medicina Integrativa sem entender o valor real da comunicação entre o médico e o paciente, estendendo essa relação aos demais profissionais envolvidos no tratamento. Nesse caso, a pessoa atendida precisa ser tratada como o mestre da própria saúde, enquanto a equipe age como guia na prevenção, na promoção e no tratamento.
Desenvolvimento de várias habilidades
Os médicos e demais profissionais da saúde que auxiliam na aplicação da Medicina Integrativa precisam ser comprometidos com a busca e o desenvolvimento de novas habilidades — especialmente nas questões socioemocionais, que serão fundamentais para o dia a dia do trabalho.
Entre as principais características, estão a empatia, a comunicação, a escuta ativa, o respeito, a resiliência e a inteligência emocional.
Atualização frequente por parte do profissional
Outro aspecto que precisa ser considerado quanto o assunto é a implementação da Medicina Integrativa é o interesse constante do médico e dos integrantes de sua equipe em se manterem atualizados e por dentro das principais tendências.
Novidades surgem a todo momento, e é preciso acompanhá-las para oferecer os tratamentos mais efetivos para os pacientes.
Por que é importante que o paciente participe ativamente?
Outro ponto que já foi falado no decorrer do artigo é que, para que o tratamento integrativo ocorra de maneira correta e eficaz, é essencial que o médico consiga criar uma relação próxima com o paciente. Sendo assim, o profissional precisa acolher o indivíduo em suas particularidades, de forma a recomendar um tratamento específico e adequado para as necessidades daquele paciente.
Nesse cenário, a relação médico-paciente precisa ter como base um atendimento humanizado e individualizado. Cabe ao profissional fazer com isso ocorra, por meio da compreensão dos principais medos e das dúvidas do indivíduo, entendendo a realidade social daquela pessoa e todos os fatores da vida que podem influenciar na saúde e no bem-estar dela.
Quando isso ocorre, o médico consegue adquirir fundamentos para indicar as terapias que serão importante para combater os problemas que afligem a saúde física, mental e emocional. A consequência disso é um resultado bastante positivo quando o assunto é a busca por uma melhor qualidade de vida.
Conseguiu entender um pouco mais sobre a Medicina Integrativa? Como você pôde perceber, existem várias práticas modernas e efetivas que podem ser usadas em conjunto com os métodos tradicionais, permitindo a elaboração de um tratamento mais adequado, humano e satisfatório para os pacientes.
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