A dor crônica pode ser definida como a dor que acompanha uma lesão que não cura, que persiste por um período superior a um mês depois da resolução de uma lesão tecidual aguda ou que recorre ou persiste por mais de três meses. De forma geral, as causas se relacionam com condições crônicas, a exemplo de diabetes, artrite e câncer, lesões; como a hérnia de disco, e doenças, como a fibromialgia.
Em casos assim, não é incomum observar o surgimento de sinais de distúrbios do sono, fadiga e redução do apetite, que vão se desenvolvendo de forma gradual. No entanto, outras limitações podem ser provocadas, impactando diversos aspectos da vida.
Inclusive, esse será o tema central do nosso post. Continue a leitura e descubra como a dor crônica pode atrapalhar o dia a dia!
O que é a dor crônica?
Como introduzido, a dor crônica é aquela que permanece além do intervalo de tempo necessário para a cura do tecido que sofreu danos, em geral, por um período superior a três meses. Ela pode estar presente emdiferentes locais do corpo, como mãos, pés, pernas, olhos, cabeça e ombros, e tem o potencial de se tornar significativamente mais complexa do que o fenômeno de percepção de dor se não for tratada.
Sendo assim, nesses contextos, é possível que haja impactos psíquicos, biológicos, sociais e econômicos em dimensões muito maiores do que se pode imaginar.
De que forma ela atrapalha diversos aspectos da vida?
A dor crônica pode ser uma das condições mais incapacitantes, afinal, o seu aumento e a sua propagação coincidem com a elevação dos níveis de estresse mental e físico, o que reduz a qualidade geral da vida de quem convive com esse quadro. É claro que a qualidade de vida (uma expressão bastante comum) pode ser encarada com uma expressiva complexidade em razão da sua subjetividade.
No entanto, no contexto de dor, é possível compreendê-la como a capacidade que se tem de fazer algo e a sua funcionalidade, impactando o que realmente um indivíduo que sofre com a condição consegue fazer. Com uma grande interferência direta nas tarefas cotidianas, a cronicidade pode provocar inúmeros impactos negativos nos mais diversos aspectos da vida, sendo associada, para além da depressão e da ansiedade, ao comprometimento da qualidade:
- do humor;
- do sono;
- da energia;
- do apetite;
- da atividade.
Nesse mesmo sentido, dores crônicas podem levar à incapacidade funcional e física, aumentando o grau de dependência de um indivíduo em relação a outras pessoas e desencadeandodistanciamentos em relações sociais, incluindo o ambiente de trabalho, alterações na sexualidade, mudanças na dinâmica familiar, desesperança, desequilíbrio econômico etc. Assim, todos esses efeitos biopsicossociais têm o potencial de levar a um sofrimento intenso, tanto físico quanto psíquico.
A maior motivação por trás disso reside na impossibilidade de ter controle sobre esses fatores. Assim, ganha ênfase a relevância de haver um planejamento que envolve medidas efetivas para o controle e o tratamento adequado.
O que pode ser feito?
Ainda que, inicialmente, possa parecer contraditório, manter-se em movimento é o melhor a se fazer para aliviar as dores crônicas. Entenda: o descanso e a recuperação têm, sim, uma função reparadora extremamente importante logo, não podem ser negligenciados, mas isso não significa abrir mão da prática regular de atividades físicas.
Por falta de informação ou por medo, não é incomum que pessoas não realizem atividades com regularidade acabem por se prejudicar ainda mais. No entanto, esse não é o único hábito que vale a pena adotar para reduzir a dor. A seguir, vamos listar outras mudanças no estilo de vida que podem fazer toda a diferença!
Manutenção de uma dieta saudável
Hábitos alimentares saudáveis podem melhorar a saúde de modo geral. Contudo, aqueles que convivem com dores crônicas podem perceber reflexos positivos ao tentar manter uma dieta anti-inflamatória, evitando, por exemplo, consumo decarboidratos refinados e carnes vermelhas.
Priorização da boa qualidade do sono
Outro ponto que gera reflexos sobre a saúde geral é ter uma noite de sono de qualidade e suficiente. Entretanto, para quem convive com dores crônicas, essa necessidade é ainda maior, afinal, a falta de sono pode acarretar oganho de peso, o que tem o potencial de piorar o quadro.
Além disso, é indiscutível a importância que umsono de qualidade tem para a diminuição dos níveis de estresse, mantendo-os controlados. Nesse sentido, é interessante definir um horário regular para dormir e para acordar.
Utilização de “distrações” da dor
Em quadros de dores crônicas, a distração pode se revelar uma espécie de tratamento, afinal, quando o indivíduo volta a sua atenção, por exemplo, para uma conversa, para um filme, para um livro e afins, as áreas cerebrais que processam a dor se tornam menos ativas.
Uso de tratamentos alternativos
Inclusive, no que diz respeito a tratamentos, algumas opções alternativas podem se mostrar grandes aliadas ao longo do tempo, a exemplo da acupuntura. Trata-se de uma técnica milenar chinesa que faz uso de agulhas, que são introduzidas nos tecidos do corpo.
O método é amplamente adotado para manter as dores sob controle, portanto, é válido conversar com um profissional de saúde e avaliar a possibilidade de conhecer melhor o efeito da terapia.
A acupuntura aumenta no organismo o nível de substâncias anti-inflamatórias, ao mesmo tempo que diminui as pró-inflamatórias. Além disso, a técnica tem o potencial de melhorar a qualidade de vida e o bem estar geral.
A verdade é que, na parcela mais expressiva dos casos, não há uma “cura milagrosa” para a dor crônica. No entanto, é possível observar que, com a combinação de diferentes abordagens personalizadas, algumas mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, idealmente com a recomendação de um profissional da área da saúde, a administração de polivitamínicos e suplementos, o quadro pode ser atenuado.
Nesse último caso, no que diz respeito à suplementação, apenas lembre-se de que é fundamental contar com uma empresa de confiança e que trabalhe no desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras para o tratamento e para a prevenção de doenças.
E você? Vem sofrendo com um quadro de dor crônica ou conhece alguém que está enfrentando essa condição? Quais são as medidas que vêm sendo tomadas para manter o desconforto sob controle? Deixe o seu comentário no post!