A fisioterapia é uma especialidade voltada para a reabilitação e a prevenção de futuros problemas. Ela trabalha diretamente com a saúde física, mas tem impacto sobre a saúde psíquica e social, por exemplo, e repercute no bem-estar geral do indivíduo. Existe uma vasta gama de subespecialidades, e uma delas é a fisioterapia ortopédica, ou fisioterapia traumato-ortopédica.
Essa subárea lida com distúrbios crônicos e agudos que afetam o sistema musculoesquelético, além de atuar na prevenção desses distúrbios. Assim como em outras formas de atuação, é fundamental que haja todo um planejamento terapêutico que se baseie no paciente em prol da sua reabilitação, considerando as suas peculiaridades.
Quer entender mais a fundo a fisioterapia ortopédica, para quais casos ela é indicada e qual é a sua relação com a suplementação? Continue a leitura do post e informe-se!
O que é a fisioterapia traumato-ortopédica?
A fisioterapia traumato-ortopédica é uma das subespecialidades mais conhecidas da fisioterapia. Ela tem como objetivo principal o tratamento de disfunções tendíneas — ou seja, dos ligamentos —, musculares e osteoarticulares, bem como a prevenção de tais disfunções.
Os problemas com que a fisioterapia ortopédica lida podem ser provocados por alguns cenários, como:
- traumas;
- patologias ortopédicas;
- LER (lesão por esforço repetitivo);
- luxações;
- fraturas;
- amputações;
- contusões musculares;
- entorses.
Quando se trata de lesões pontuais, o objetivo do fisioterapeuta ortopédico é garantir o reestabelecimento mais rápido possível das funções do paciente. Em condições crônicas, as sessões ajudam a obter uma boa evolução do quadro ou evitar o agravamento. De todo modo, a atuação da fisioterapia ortopédica visa promover mais qualidade de vida aos pacientes, atenuando quadros de dores e elevando o bem-estar.
Na prática, esse profissional busca traçar os caminhos que se mostram mais seguros, considerando as necessidades e os limites de cada um. A modalidade auxilia, ainda, na conquista e manutenção de uma boa postura corporal, bem como no funcionamento adequado do sistema esquelético e muscular. Isso, por sua vez, evita que futuramente surjam transtornos com o potencial de gerar limitações na mobilidade.
É bastante comum que a fisioterapia ortopédica caminhe junto à fisioterapia neurológica. Essa segunda modalidade é direcionada a pacientes que tiveram os seus movimentos restringidos por conta de lesões na medula ou no cérebro, e a fisioterapia ortopédica tem muito a contribuir nesse sentido.
A relação da fisioterapia com a ortopedia
Para a melhor compreensão da fisioterapia ortopédica, é interessante entender, inicialmente, a relação que existe entre as duas áreas que deram origem a ela: a ortopedia e a fisioterapia. Tanto ortopedistas como fisioterapeuta são profissionais da área da saúde de extrema importância para a avaliação e a manutenção do nosso estado físico.
Entretanto, a ortopedia, em si, é uma área da medicina que tem especificamente como objetivos a avaliação, o diagnóstico e o tratamento de condições musculoesqueléticas. Em outras palavras, o foco está em diagnosticar, tratar e prevenir doenças que possam prejudicar o bom funcionamento de ligamentos, ossos, tendões, articulações, músculos e nervos.
Já a fisioterapia, atualmente, está muito ligada à ideia de compreender a movimentação do corpo e de recorrer a recursos físicos que atuem como aliados no tratamento, visando a recuperação do paciente. Assim, pode-se dizer que tal área busca um entendimento mais “mecânico” e estrutural do indivíduo.
Por mais que os campos sejam distintos, há uma grande relação entre ambos no que se refere ao objeto de estudo. Assim, as duas especialidades — em uma atuação conjunta — podem auxiliar os pacientes na recuperação de diversos quadros por meio de uma tratativa mais completa e abrangente.
Que recursos são usados pela fisioterapia ortopédica?
Essa subespecialidade da fisioterapia tem acesso a diversos recursos terapêuticos e eletrotermofototerápicos para a completa reabilitação dos pacientes. Nesse sentido, é indispensável que o fisioterapeuta ortopédico seja cauteloso na avaliação de cada indivíduo para, a partir das peculiaridades do seu caso, definir quais serão as técnicas empregadas.
Confira, a seguir, os principais recursos da área!
Avaliação e terapia isocinética
Nesse tipo de tratamento, o objetivo é quantificar a resistência muscular — bem como a potência e a força — e fazer um comparativo dos resultados coletados entre o membro afetado e o membro saudável. A terapia, por sua vez, é conduzida por meio de um aparelho que identifica possíveis déficits e desequilíbrios musculares.
Plataforma vibratória
Trata-se de um aparelho que estimula a circulação do sangue e melhora o controle neuromotor por meio de uma vibração mecânica. Nesse caso, o tratamento é ideal para pacientes que convivem com osteoporose ou lombalgia crônica, por exemplo, e para pessoas que têm que melhorar a sua mobilidade ou o seu condicionamento físico.
Drenagem linfática
A drenagem linfática, diferentemente do recurso anterior, é uma técnica manual. Por meio da sua adoção, o fisioterapeuta ortopédico pode diminuir o acúmulo de líquidos em uma área específica do corpo do paciente.
Fototerapia
Outro recurso da fisioterapia ortopédica muito comum é a fototerapia. Nesse caso, o profissional utiliza um laser de baixa potência que atenua as dores, auxilia na cicatrização e acelera a resolução de eventuais processos inflamatórios.
Termoterapia
O processo de termoterapia, em geral, envolve a elevação ou a diminuição da temperatura de um tecido específico, considerando que:
- o aquecimento contribui para o relaxamento muscular e melhora a circulação sanguínea;
- o resfriamento reduz edemas, dores e processos inflamatórios.
Eletroterapia
Como o nome indica, a eletroterapia envolve correntes elétricas. Em geral, esse tipo de tratamento é empregado quando é necessária fortalecer o sistema muscular e manter eventuais dores sob controle. Além disso, esse recurso contribui para a diminuição de edemas e acelera a cicatrização.
Quais são os tipos de condição que a fisioterapia ortopédica trata?
Um dos maiores benefícios de recorrer à fisioterapia ortopédica é a maximização da funcionalidade dos pacientes, alcançada no processo de reabilitação. Na prática, o profissional atua visando à redução dos quadros de dor e trata os problemas preexistentes — ou que podem vir a surgir —, ajudando na recuperação da qualidade de vida do indivíduo.
Quanto maior for o engajamento do paciente no próprio tratamento, melhores tendem a ser os resultados. A seguir, vamos listar os principais tipos de condições que podem ser tratadas por meio da fisioterapia ortopédica.
Bursite
Trata-se de um distúrbio inflamatório que afeta a bolsa sinovial das inúmeras articulações do corpo humano. Entre as regiões mais atingidas pelo problema, podemos citar os quadris, os cotovelos e os ombros. Nesse caso, o tratamento é muito importante para atenuar as dores e para prevenir possíveis complicações.
Osteoporose
A osteoporose é um quadro clínico marcado pela diminuição da densidade óssea e pela degradação estrutural, fatores que implicam um aumento significativo do risco de ocorrem fraturas. Inclusive, essa condição é a principal causa das lesões que acometem pacientes da terceira idade.
Em casos assim, a fisioterapia ortopédica é recomendada para prevenir fraturas, deformidades e outras complicações. Em geral, o tratamento auxilia no fortalecimento das articulações, dos grupos musculares e dos ossos.
Distensões musculares
As distensões musculares são uma espécie de lesão proveniente do excessivo alongamento das fibras que constituem os músculos. A dor e a perda da funcionalidade são os principais sintomas, que geralmente acometem a região da panturrilha e da coxa.
O ideal é que os indivíduos que sofreram uma distensão muscular iniciem o tratamento tão rapidamente quanto possível, já que essa medida é indispensável para a sua reabilitação e para a restauração das funções musculares. Antes, porém, o mais indicado é passar por uma avaliação, realizando os exames solicitados pelo médico.
Lesões por Esforço Repetitivo (LER)
Conhecida popularmente como LER, a lesão por esforço repetitivo é um problema normalmente associado ao contexto ocupacional. O quadro, em geral, é provocado por lesões sequenciais que acometem os sistemas motor e musculoesquelético, podendo estar relacionado a compressões mecânicas, grandes esforços e posturas inadequadas mantidas por longos períodos.
Novamente, as sessões de fisioterapia ortopédica se revelam essenciais, pois fortalecem as articulações, diminuem as dores e impedem o agravamento da condição.
Tendinites
A tendinite, além de causar dores, alterações na mobilidade e inchaço, pode afetar qualquer parte do corpo, embora seja mais comum em regiões que movimentamos com mais frequências, a exemplo dos tornozelos, dos joelhos, dos punhos, dos cotovelos e dos ombros.
No caso dessa inflamação no tendão, o tratamento com um fisioterapeuta ortopédico é recomendável para manter as possíveis complicações sob controle e reduzir as dores, também evitando disfunções.
Luxações
As luxações, embora sejam comumente confundidas com entorses, caracterizam-se pelo deslocamento — seja ele repentino, seja contínuo — completo ou parcial de um ou mais ossos nas articulações.
Mais uma vez, o tratamento com o fisioterapeuta ortopédico entra em cena promovendo uma ampla gama de benefícios, como:
- o retorno da mobilidade natural;
- a diminuição das dores;
- a melhora da cicatrização;
- o reforço de ligamentos, tendões e músculos.
Assim, a partir da fisioterapia ortopédica, o paciente tem a chance de recuperar as suas funções em um intervalo de tempo mais curto, evitando que haja maiores prejuízos impactando o seu estilo de vida.
Como a fisioterapia ortopédica é aplicada?
Em se tratando da aplicação da fisioterapia ortopédica, é possível destacar a sua utilização como medida preventiva e como medida de reabilitação, tanto em pós-leões como em pós-operatórios. A seguir, vamos entender cada caso mais a fundo.
Na prevenção
Como medida preventiva, a fisioterapia ortopédica — a partir de minuciosas avaliações do indivíduo — viabiliza que sejam identificados eventuais desequilíbrios musculares e vícios posturais adquiridos com a rotina, mas que, futuramente, podem desencadear traumas e lesões, como as fraturas.
No contexto ocupacional, por exemplo, os profissionais são frequentemente expostos a movimentos repetitivos que podem provocar uma lesão musculoesquelética pelo excesso e, é claro, pela falta de tempo necessário para o processo de recuperação. Em circunstâncias assim, o profissional recorre a práticas educacionais no que se refere a posturas e a uma boa manutenção da funcionalidade.
Na reabilitação pós-lesões
No caso da ocorrência de lesões, seja em atividades da vida cotidiana, seja em treinamentos específicos, o fisioterapeuta ortopédico atua devolvendo ao seu paciente o ritmo de vida levado anteriormente, evitando ao máximo eventuais prejuízos à sua capacidade de realizar as mais diversas tarefas.
Na reabilitação em pós-operatórios
Após intervenções cirúrgicas ortopédicas, a fisioterapia traumato-ortopédica desenvolve um papel extremamente relevante para a reabilitação do paciente, acompanhando cada um dos estágios da sua evolução. Além disso, essa subespecialidade intervém na cicatrização da estrutura que foi lesionada, auxiliando nesse processo e mantendo a movimentação.
Isso, por sua vez, evita os efeitos prejudiciais da imobilização — a exemplo da hipotrofia e da fraqueza muscular. Assim, o paciente volta a estar apto para retomar as suas atividades diárias no menor tempo possível.
Qual é a sua relação com a suplementação?
As práticas principais da saúde podem ter seu efeito potencializado por outras áreas. Por exemplo, a psicoterapia pode ser aliada à acupuntura. Do mesmo modo, a suplementação pode ser uma aliada da fisioterapia traumato-ortopédica.
Em muitos casos, após sofrer lesões e/ou passar por uma intervenção cirúrgica, é comum que o paciente tenha dificuldade em retomar os seus hábitos diários, inclusive no que diz respeito à alimentação — tanto em termos de qualidade como em relação à quantidade ingerida. Em circunstâncias como essas, é possível recorrer à suplementação (idealmente sob orientação médica).
Assim, sempre considerando as necessidades e as particularidades do paciente, é viável facilitar o processo de reabilitação por meio de uma boa suplementação, até mesmo potencializando os efeitos da fisioterapia ortopédica. Mas tenha em mente que contar com uma empresa confiável é essencial.
Nesse sentido, a Marjan Farma se destaca. Presentes no mercado há quase 60 anos, nós somos uma indústria totalmente brasileira, que atua no desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras para contribuir tanto no tratamento como na prevenção de doenças.
Além disso, temos um compromisso declarado com o bem-estar social e com o meio ambiente, apoiando campanhas e mantendo o Instituto Olinto Marques de Paulo, voltado para a formação de educadores. Fazemos questão, ainda, de disseminar conhecimento online sobre a fisioterapia, entre outros assuntos da área da saúde.
Como você já sabe, a fisioterapia ortopédica incentiva e promove o cuidado com a saúde e o bem-estar geral. Em termos simples, esse processo se dá por meio da adoção de medidas de reabilitação (principalmente física) que ajudam o paciente a retornar à vida normal tão rapidamente quanto possível ou até prevenir problemas.
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