Você sabe por que a falta de higiene foi inicialmente associada à transmissão da Covid-19? O contato frequente, principalmente das mãos, com diferentes superfícies e pessoas aumenta a chance de infecção por vírus e bactérias que estão impregnados nesses elementos, o que é associado com o surgimento de gripe e resfriado, por exemplo.
Atualmente, já se sabe que o hábito citado não é o principal responsável pela transmissão do coronavírus. No entanto, a falta de higiene prejudica o sistema imunológico, já que ele precisa encarar inúmeros agentes patológicos que podem ter tido contato com o nosso corpo e trabalhar dobrado para afastar as chances de doenças.
De acordo com o nível de contaminação e da força do sistema imunológico, as doenças podem aparecer com maior ou menor gravidade. Quer entender mais sobre o assunto e descobrir como fugir desse problema? Continue a leitura!
Qual a relação da falta de higiene com a saúde?
Você consegue calcular a quantidade de pessoas e objetos com os quais você entra em contato diariamente? E a quantidade de pessoas que tocam os mesmos objetos que você tocou?
Difícil ter uma resposta exata, principalmente para quem utiliza transporte público, aplicativo de transporte, equipamentos de academia, carrinho de supermercado, elevador, maçaneta de prédios compartilhados, teclado e mouse de computador em empresas etc.
Cada item pode estar impregnado por milhares de germes (vírus e bactérias). Basta tocá-los e depois levar os dedos aos olhos ou à boca que você libera a entrada em seu organismo. O que acontece daí em diante depende da quantidade e da gravidade do que foi transmitido, além da capacidade do seu sistema imunológico de reagir.
A má notícia é que é impossível eliminar absolutamente todas as bactérias, vírus ou germes de um ambiente, mesmo com muita dedicação. Afinal, só dentro do seu corpo existem milhões de germes, o que inclui os responsáveis por prevenir doenças. E, ainda que esse objetivo se concretizasse, tanto os malefícios quanto os benefícios, que são essenciais para a vida, seriam eliminados.
A boa notícia é que, ao seguir hábitos adequados de higiene, sem entrar em estado de neurose, é possível proteger a sua imunidade e combater inúmeras doenças infecciosas. Ou seja, mande a falta de higiene para longe, mas não esqueça o bom senso.
Quais os riscos da falta de higiene para a saúde?
Segundo dados de um relatório da OMS, mais de 2 bilhões de pessoas são impactadas por problemas graves de higiene, como a ausência de serviços básicos de água, que não separam corretamente a eliminação de resíduos. Diante disso, 7 mil recém-nascidos morreram pela falta de higiene em centros de saúde.
Os dados deixam claro que a excessiva falta de higiene traz inúmeros prejuízos que podem levar até mesmo à morte. Ademais, existe o risco de contágio pelo coronavírus. Além de essa doença trazer o risco de letalidade, os efeitos ainda não são totalmente conhecidos. Ainda, tende a sobrecarregar os sistemas de saúde.
Como manter a higiene no dia a dia?
A transmissão de inúmeras doenças poderia ser evitada se, pelo menos, 40% das pessoas lavassem a mão adequadamente, como mostra um estudo da OMS. Afinal, é comum utilizar essa parte do corpo para realizar a maioria das atividades, o que a torna a principal fonte de contato com pessoas e elementos contaminados.
Nesse sentido, contar com o álcool em gel ou álcool 70% no dia a dia é uma alternativa para quando não for possível lavar as mãos em uma torneira com água e sabão, desde que os produtos sejam certificados pela Anvisa. Da mesma maneira, é recomendado higienizar o celular, teclado e demais itens de uso com produtos específicos.
Quando for possível contar com água, sabão e uma torneira, não hesite em priorizar essa opção para evitar a falta de higiene e siga os passos a seguir:
- molhe as mãos;
- passe sabão;
- lave bem a palma e o dorso das mãos;
- esfregue entre os dedos;
- lave também polegares e punho;
- se possível, finalize com álcool em gel.
Além disso, também é importante evitar coçar os olhos e proteger espirros e tosses com as mãos — priorize o uso de papéis descartáveis —, especialmente se você estiver fora de casa, onde existem mais chances de proliferação de vírus ou germes e bactérias.
Por que evitar a falta de higiene também no pós-pandemia?
Conforme mencionado, a falta de higiene não é mais considerada uma das principais causas de transmissão da Covid-19 — a mais comum é o contágio por gotículas respiratórios espalhadas no ar. De todo modo, além de existir esse risco, o sistema imunológico pode ser enfraquecido devido a infecções por outros vírus, bactérias e germes.
Por esse motivo, é indispensável que as pessoas continuem tendo cuidados com a higiene mesmo no pós-pandemia. Quer dizer, você sabia que no inverno há uma maior circulação de vírus respiratórios? Assim, frequentar ambientes fechados e aglomerados principalmente nesse período pode levar ao aparecimento de gripes e outras doenças.
Percebeu a importância de redobrar os cuidados com a higiene? Além desse cuidado, outros que foram incorporados com a pandemia tendem a continuar, como:
- uso de máscaras em espaços fechados e em casos de diagnóstico ou suspeita de doenças transmissíveis, já que elas atuam como barreiras físicas;
- higienização de produtos e objetos, como sacolas de supermercado e os carrinhos utilizados nas compras.
Como melhorar o sistema imunológico?
Como ficou nítido, a falta de higiene prejudica o sistema imunológico, o que favorece o aparecimento de doenças e demais prejuízos à qualidade de vida. Mas, além desse mau hábito, existem outros que podem ser evitados para proteger a imunidade, como:
- exagerar no álcool e cigarro;
- dormir pouco e mal;
- beber menos de 2l de água diariamente;
- ser sedentário;
- descuidar da alimentação rica em vitaminas e nutrientes;
- ignorar os cuidados com a saúde mental;
- etc.
Logo, fuja da falta de higiene para proteger o seu sistema imunológico e, além de evitar doenças, tenha uma melhor qualidade de vida, combata a transmissão de enfermidades em outras pessoas e a sobrecarrega nos sistemas de saúde.
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