Os sintomas da falta de cálcio no corpo são unhas quebradiças, cãibras musculares, dor nas articulações, formigamento e dormência ao longo do corpo e fraqueza muscular. A suplementação de cálcio é importante pois somente através do consumo de alimentos, pode ser difícil alcançar quantidades altas do nutriente. Por exemplo, 160 gramas de batata doce possuem somente 44 gramas de cálcio.Continue a leitura para saber mais sobre os sintomas da falta do cálcio, além de lhe passar mais informações sobre a suplementação desse mineral e quando ela deve ocorrer. Confira!
O que é o cálcio e para que serve?
O cálcio é um mineral essencial de extrema relevância corporal, sendo considerado o mineral mais abundante no organismo humano. Ele atua em diversas funções no corpo, como transmissão de impulsos nervosos, regulação de batimentos cardíacos e até mesmo contração muscular. Dentre essas funções, uma das mais importantes, e também mais conhecidas, é a composição dos ossos.
As funções estruturais fornecidas pelo cálcio são demasiadamente relevantes. Os ossos, além de desempenharem papéis na sustentação, movimentação do corpo e proteção dos órgãos, também funcionam como reservatório de cálcio.
Essa reserva é importante pois é ela que assegura que o nível de cálcio no sangue se mantenha estável. Essa é uma das razões do porquê é tão salutar a manutenção da quantidade de cálcio no corpo.
Quando suplementar o cálcio?
A ingestão de cálcio deve ocorrer de acordo com as necessidades diárias de cada pessoa. Como já citado anteriormente, essas necessidades variam de acordo com a idade do indivíduo que irá realizar alterações na dieta.
A decisão de quanto cálcio ingerir no período de 14 a 18 anos deve ser em torno de 1300 mg por dia, enquanto que para pessoas acima dos 70, quantidades por volta de 1200 são as mais recomendadas.
Além do fator idade, existe ainda outra questão a ser observada: a saúde física. Doenças relacionadas à quantidade de cálcio no corpo devem ser levadas em consideração na ingestão do mineral.
No caso da osteoporose, que falaremos a seguir, é preciso uma dieta adaptada para que não haja a falta do nutriente no corpo, causando uma agravamento maior do quadro. Há também a questão do excesso de cálcio no corpo, que deve ser igualmente controlada, tendo vista a chance que tem de originar um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
É importante atentar-se também à presença da osteopenia, que é o passo antes da osteoporose. Apesar de não ser uma doença, e sim uma condição pré-clínica, ainda representa um caso série, e consiste na perda gradual de massa óssea.
Uma boa pedida para evitar esses, e uma série de outros problemas, é manter uma dieta equilibrada. Para tanto, consumir alimentos ricos em cálcio é sempre uma decisão acertada. Estamos falando de comida como iogurte natural integral, queijo minas, queijo prato, amêndoa, ricota, laranja e muitos outros.
Doenças relacionadas à falta de cálcio
A falta de cálcio pode resultar em muitas doenças, como osteoporose, raquitismo, cárie dentária, e até mesmo distúrbios cardíacos, como arritmia, insuficiência cardíaca e até mesmo pressão arterial elevada.
A seguir, falaremos sobre essas e algumas outras doenças causadas pela ausência do mineral em questão no organismo, explicitando suas causas e impactos.
Osteoporose
A osteoporose é uma condição que torna os ossos frágeis quebradiços, e que aumentam o risco de fratura, devido a aceleração da perda de massa óssea que essa doença causa. Nessa doença, os ossos tornam-se porosos, o que resulta no seu enfraquecimento. Isso resulta numa maior facilidade de fratura, classificando a doença com alto nível de gravidade.
A osteoporose é uma doença que pode acometer pessoas de ambos os sexos, mas está mais presente em mulheres acima dos 45 anos, principalmente após a passagem da menopausa. A osteoporose pode ocorrer também por herança genética, ou seja, é possível que esteja presente na linha familiar inteira.
Em caso de suspeita da doença, é importante consultar o médico, para que não só o diagnóstico devido possa ser dado, como também o tratamento mais adequado.
Raquitismo
O raquitismo ocasiona fraqueza na estrutura óssea e prejudica a formação óssea das crianças. Embora também possa afetar adultos, os casos de raquitismo são mais comumente encontrados no público infantil. Os sintomas costumam ser pernas arqueadas, atraso no crescimento e até mesmo dor nos ossos e nos músculos.
Apesar de ser o déficit de cálcio a principal causa dessa doença, a insuficiência de vitamina D e fósforo também são grandes fatores originários do raquitismo. Isso ocorre pelo papel que a vitamina em questão desempenha em nosso corpo, que é o de facilitar a absorção do cálcio e do fósforo.
A ausência da vitamina D no organismo irá diminuir essa captação e corroborar para o agravamento de um quadro de raquitismo.
Osteomalacia
A osteomalacia é uma doença que causa fragilidade óssea, levando a dores nos ossos, fraturas e até mesmo deformidades. Por mais parecida que seja com o raquitismo, essa doença costuma estar mais presente em adultos, e a falta de exposição ao sol é um agravante dentro desse quadro.
Assim como a doença anterior, essa é uma condição originada por uma insuficiência crônica de Vitamina D. Como já explicado anteriormente, essa vitamina atua na absorção de cálcio pelo corpo. Sua falta ocasiona uma insuficiência desse mineral nos ossos, gerando todos os problemas que foram citados acima.
Hipocalcemia
A hipocalcemia é caracterizada pela falta de cálcio na corrente sanguínea. A baixa quantidade do mineral no sangue pode ocasionar uma série de sintomas, como espasmos, irritabilidade, fraqueza muscular e até mesmo convulsões.
Esse quadro é geralmente causado por deficiência nutricional, doenças renais, alcoolismo, uso excessivo de medicamentos anti-diuréticos e até mesmo problemas na glândula paratireóide, que são as responsáveis pela regulação da produção de cálcio no corpo.
De maneira geral, é importante manter uma dieta equilibrada, para que as quantidades de cálcio no corpo sejam supridas, e sempre estar atento às doenças citadas. O ideal é consultar profissionais da saúde especializados no assunto, não só visando obter um diagnóstico mais assertivo, como também em caso de necessidade de suplementação.
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