Fazer os exames de check-up é a melhor maneira de prevenir doenças e, se necessário, iniciar o tratamento de combate ao problema de saúde desde cedo. Essa atitude pode aumentar as chances de cura, em muitos casos.
Um exemplo disso é o câncer de mama, o mais frequente nas mulheres que, quando descoberto precocemente, tem uma maior probabilidade de ser tratado com sucesso e de forma menos agressiva ao organismo. Sendo assim, é importante seguir o ditado: é melhor prevenir do que remediar, e conhecer mais sobre os exames de check-up.
Pensando em ajudar você nesse sentido, listamos os principais exames de check-up e algumas informações sobre eles. Confira!
Qual a importância de realizar os exames de check-up completos?
Os exames de check-up funcionam ao fazer uma averiguação geral na sua saúde, para avaliar se existe algo errado atualmente ou que pode se tornar mais grave no futuro, comprometendo a qualidade de vida.
Caso os resultados apresentem alterações, é sinal de que existe algo errado e que precisa ser corrigido. No entanto, com a correria do dia a dia, esse tipo de cuidado costuma ser deixado de lado. Já ouviu a expressão ‘’empurrar com a barriga’’? Ela resume bem a negligência que muitos acabam atribuindo aos exames preventivos.
Apesar disso, tenha em mente que muitos problemas vistos aparentemente como simples, como dores frequentes de cabeça ou na coluna, desconforto estomacal etc., podem sinalizar grandes problemas futuros.
Duvida? Saiba que uma pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que, em média, 70% das mortes por doenças crônicas poderiam ser evitadas com auxílio dos exames de check-up. Ou seja, a satisfação que você sente, atualmente, em adiar esse tipo de cuidado médico pode se tornar um enorme problema futuro.
Quais são os principais exames de check-up a serem feitos?
Percebeu o quão é importante cuidar da sua saúde desde já? Acompanhe, a seguir, alguns dos exames mais comuns que podem ser feitos.
1. Hemograma
O hemograma é um dos exames mais populares e recomendados pelos médicos, já que a partir dele, é possível identificar diversas doenças. Isso ocorre por meio da avaliação de três principais elementos presentes na corrente sanguínea:
- hemácias: também chamadas de glóbulos vermelhos e responsáveis pelo transporte de oxigênio e demais nutrientes para o corpo;
- leucócitos: também chamados de glóbulos brancos, e fazem parte das células de defesa que protegem o sistema imunológico;
- plaquetas: atuam na coagulação sanguínea.
Ao analisar a quantidade e a condição de cada um dos elementos acima, por meio de uma amostra de sangue coletada, os médicos conseguem fazer um panorama geral sobre o quadro de saúde do indivíduo. É o caso da presença de doenças, como:
- anemia;
- leucemia;
- infecções bacterianas;
- infecções virais;
- alergias;
- policitemia;
- causas de sintomas como perda de peso, fadiga e febre.
O hemograma também possibilita a avaliação pelo médico da capacidade de um paciente passar por uma cirurgia e como o corpo reage à introdução de determinados tratamentos.
2. Ureia e creatinina
A disfunção nos rins causa dores constantes nas costas, cansaço frequente, inchaço nos membros e muitos outros sintomas que sinalizam a incapacidade dos rins de filtrar resíduos. Quando isso ocorre, eles podem atingir a sua corrente sanguínea e causar um desequilíbrio.
Se os médicos suspeitaram desse tipo de problema devido as alterações do níveis séricos, é comum a solicitação do exame de ureia e creatinina, usados para diagnóstico porque, quando estão em níveis inadequados, indicam algum tipo de disfunção. Quando isso é avaliado de forma precoce, é possível tomar as medidas cabíveis rapidamente, até antes do surgimento de sintomas.
3. Ácido úrico
Dores na articulação ou suspeita de doenças graves, como leucemia e lesão renal, tornam recomendada a solicitação do exame de ácido úrico, que funciona mais como um diagnóstico. Esse tipo de exame pode ser feito por meio de uma coleta de sangue ou urina, já que parte desse ácido é eliminada na urina e a outra parte permanece no sangue.
Se os exames identificarem uma quantidade elevada de ácido úrico no organismo, é sinal de que o corpo do paciente perdeu parte da capacidade de eliminar a produção extra do fígado. Isso resulta nos sintomas já citados.
Pacientes com diabetes, hipertensão, acima de 50 anos de idade, com histórico de doença renal na família, anêmicos, e que tomem medicamentos anti-inflamatórios com frequência, têm mais chances de desenvolver o problema citado.
4. Eletrocardiograma
O eletrocardiograma analisa o número de batidas do coração por minuto e o ritmo executado. Essas respostas contribuem para analisar possíveis falhas na condução elétrica do coração, o que sinaliza problemas cardíacos. Assim, ele atua como um exame de diagnóstico.
É o caso de taquicardias, arritmias ou bradicardias. Para confirmação das suspeitas, é necessário complementar o diagnóstico com outros exames, que serão solicitados pelo médico.
5. Teste ergométrico
Assim como o eletrocardiograma, o teste ergométrico é capaz de identificar problemas cardíacos, ao analisar a capacidade do paciente diante da realização de esforço físico. Por esse motivo, ele também é nomeado de teste de esforço e usado para diagnóstico.
Consiste na caminhada de um indivíduo em uma esteira, semelhante às disponíveis nas academias, e posteriormente, corrida. Assim, são colocados eletrodos no corpo do paciente para detectar a presença de dores do peito e demais informações que contribuem para identificar problemas de saúde.
6. TSH
O TSH é um exame que consiste na coleta de uma pequena amostra de sangue dos pacientes para avaliar a possível existência de enfermidades na tireoide, que ajuda no controle do metabolismo. Assim, o descontrole dessa glândula tende a acarretar problemas de peso, desenvolvimento, memória, concentração, humor etc.
Além dos exames citados, existem outros bastante populares e importantes, como o T4 livre, a ultrassonografia de abdômen total, mamografia, papanicolau etc. Todos eles são fundamentais para ajudar a prevenir e a iniciar o tratamento de inúmeros problemas de saúde.
Dessa maneira, negligenciar a realização de exames de check-up periodicamente e sempre que for solicitado pelo médico pode prejudicar a sua qualidade de vida e contribuir para o agravamento de uma doença que pode existir, e ainda não foi diagnosticada. Assim, previna-se.
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