Recentemente, uma pesquisa de âmbito global confirmou o que já se tem percebido: os níveis de estresse vêm subindo exponencialmente em todo o mundo. A constatação, entretanto, não é exatamente uma surpresa.
A grande correria dos dias de hoje, a pressão pela manutenção de um alto rendimento — com a necessidade de dar conta de tudo, tanto na vida pessoal quanto na profissional — e o excesso de informações que nos rodeiam fazem com que encontremos meios de reduzir o estresse diário.
Essa condição não é considerada o “mal do século” à toa. A verdade é que a preocupação é motivada pelas inúmeras consequências que esse conjunto de reações físicas e mentais do organismo nos causa, provocando danos graves à saúde — afetando, inclusive, o nosso sistema imune.
Em um cenário delicado, como o que vivemos nos últimos meses, torna-se imprescindível reconhecer quando o estresse se torna crônico. Inclusive, é fundamental identificar por quais meios podemos mantê-lo sob controle.
Em razão de tantas dúvidas que envolvem o tema e, em especial, pela grande relevância dele no presente momento, elaboramos um post bastante completo, que objetiva justamente responder a essas questões. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto e encontrar maneiras de combater o estresse diário!
O que é o estresse?
Em algum momento, cada um de nós já se sentiu estressado. O estresse é considerado um conjunto composto de reações físicas e/ou mentais do organismo humano diante de circunstâncias que requerem um esforço emocional maior para que sejam superadas.
Em termos mais simples, também podemos conceituá-lo como uma resposta do nosso corpo a determinado estímulo. Basicamente, o que ocorre é: quando sob estresse, o corpo “pensa” que está sob ataque.
A partir disso, ele assume o modo de “fuga ou luta”, acabando por liberar uma mistura bem complexa de substâncias químicas e hormônios, como a norepinefrina, o cortisol e a adrenalina. Essa ação tem como objetivo preparar o corpo para uma ação física.
Embora essa condição (e todas as “respostas” do organismo a ela) possa ser vista como algo positivo em certas situações — ao nos motivar a performar melhor em uma entrevista de emprego ou em uma apresentação acadêmica, por exemplo —, em outras, pode representar uma força expressivamente negativa. Isso é especialmente verdadeiro quando o estado passa a ser uma constante.
A razão para tal é que o estresse diário resulta em níveis elevados de cortisol, podendo até mesmo provocar uma elevação da pressão arterial, a diminuição da libido e um aumento das taxas de açúcar. Em simultâneo, o sistema imunológico é afetado e, a menos que você tome alguma ação, a condição poderá se tornar crônica.
A princípio, o estresse não é, necessariamente, algo ruim, mas ele passa a ser um problema quando o nosso corpo entra nesse estado por um período de tempo prolongado e em circunstâncias inadequadas, trazendo sérias consequências à saúde.
De que maneira o estresse afeta o sistema imunológico?
O estresse diário tem o potencial de afetar negativamente o sistema imune do nosso corpo e torná-lo também mais suscetível a doenças.
Uma motivação já bem conhecida para o estresse diário é a exposição crônica a altos níveis de adrenalina e de cortisol, que são mediadores sabidamente relacionados ao estresse, que acabam por gerar a inibição das células ligadas à imunidade.
Na verdade, o cortisol é um hormônio que age na inibição das defesas do organismo, estando relacionado também a complicações cardiovasculares.
Quando o corpo enfrenta um estresse diário, começa a produzir o hormônio em elevadas quantidades, gerando esse “relaxamento” das próprias defesas. A consequência, naturalmente, é uma dificuldade de resposta por parte do sistema imunológico.
Quais são os tipos e as fases do estresse?
Existem não apenas tipos distintos de estresse, com características que estão associadas às suas causas — conhecidos como “estressores” —, mas diferentes fases, que se dividem entre aguda, de resistência e de exaustão. Nesta seção, explicamos todos esses aspectos. Confira!
Os tipos de estresse
Como dito, os tipos estão diretamente relacionados aos agentes estressores, de modo que temos os críticos, os cotidianos, os crônicos e os traumáticos.
Críticos
São relacionados a acontecimentos e mudanças marcantes na nossa vida — sejam ruins, sejam bons. Eles têm a ver com fatos que provocaram uma grande alteração afetivo-emocional. Nesse sentido, é possível citar como exemplos o nascimento de um filho, a admissão em um emprego novo ou o envolvimento em um acidente.
Cotidianos
São relacionados a ocorrências que fazem parte do nosso dia a dia — dificuldades enfrentadas no trabalho, questões relativas à saúde, problemas nos relacionamentos estabelecidos ao entorno, insônia etc.
Crônicos
São relacionados a algo de maior durabilidade emocional e que provoca um incômodo constante. Como exemplos, podemos mencionar enfermidades crônicas, uma situação de desemprego que perdura, excesso de responsabilidades profissionais, entre outras questões.
Traumáticos
São relacionados a choques e traumas emocionais superiores à nossa capacidade de superação ou até de adaptação.
As fases do estresse
A seguir, entenda melhor como as fases do estresse evoluem e quais são as consequências disso.
Fase aguda
É o estágio em que os agentes estressores começam a agir. Tanto os nossos hormônios quanto o nosso cérebro reagem de maneira rápida, então, conseguimos notar que algo está acontecendo, mas ainda não há a presença de muitos sintomas.
Fase de resistência
É quando a condição persiste, sendo o estágio em que os primeiros sintomas — físicos, emocionais e mentais — começam a surgir. Alguns deles são instabilidade emocional, palpitações cardíacas, dores de cabeça frequentes e perda de concentração.
Comumente, mesmo nessa fase, as pessoas não costumam notar que a causa dos sintomas é o estresse crônico.
Fase de exaustão
É o estágio em que o corpo humano é mais atingido pelos efeitos da condição, sendo possível, inclusive, haver o desenvolvimento de doenças psíquicas e até físicas.
Quais são os sintomas do estresse?
É possível afirmar que os sintomas da condição — principalmente quando tratamos do estresse diário — se manifestam de duas maneiras: por meio de sinais físicos e de sinais psicológicos.
A partir desse entendimento, no que se refere ao primeiro grupo (de sintomas físicos), podemos citar como os principais:
- queda capilar excessiva;
- enxaqueca e dores de cabeça;
- alergias;
- contração mais frequente de doenças;
- tensão na região muscular;
- alterações cardíacas;
- alterações gastrointestinais;
- problemas dermatológicos, como acne.
Os sinais psicológicos costumam ser bastante perceptíveis. Como os principais, podemos citar:
- impaciência e irritabilidade;
- preocupação em excesso;
- nervosismo, ansiedade e angústia;
- dificuldades de concentração e perda de memória;
- tontura;
- dificuldades para tomar decisões;
- insônia;
- sensação de ausência de controle sobre si mesmo.
Quais são as consequências provenientes do estresse diário?
Entendido que o estresse é, basicamente, uma reação natural do organismo, é necessário destacar que, diante de um prolongamento dos sintomas físicos e psicológicos da condição, diversos problemas podem ser causados no corpo humano, comprometendo significativamente a qualidade de vida de um indivíduo.
A seguir, elencamos algumas das consequências mais comuns do estresse diário.
Distúrbios mentais
O estresse diário pode provocar — e, inclusive, agravar, se preexistentes — transtornos de ordem mental, como síndrome do pânico, crises de ansiedade, esquizofrenia (e outras psicoses) e até a depressão, em especial naqueles que já têm alguma predisposição ao desenvolvimento de condições psiquiátricas como essas.
Além disso, o estresse pode ser o principal fator motivador de sentimentos e desequilíbrios que são de difícil superação.
Hipertensão
Usualmente, diante de situações estressantes, o nosso corpo libera adrenalina por meio das glândulas suprarrenais. Esse hormônio, em termos simples, é o responsável por nos preparar para o enfrentamento de grandes desafios.
Ocorre que a sua circulação pelo organismo por um período de tempo prolongado acaba por estimular o coração a elevar o seu ritmo cardíaco, aumentando a pressão arterial. A hipertensão é um fator de risco para várias enfermidades cardiovasculares, como AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto e angina.
Complicações digestivas
Mais um dos riscos provenientes do estresse diário para o organismo humano está relacionado a distúrbios gástricos. Os mais comumente observados nos indivíduos que vivem sob constante estresse são a presença de dores na região abdominal e a acidez, mas também é possível sofrer com refluxos, diarreias, gastrites etc.
Quando o estresse passa a ser crônico?
A expressão “estresse crônico” tem sido tão ouvida e dita nos últimos tempos que houve uma espécie de “banalização”, de modo que, muitas vezes, a condição acaba por ser normalizada — no entanto, não é.
O estresse crônico é a resposta do corpo a uma pressão emocional que se sofre no decorrer de um período de tempo significativamente longo. Usualmente, o indivíduo que passa a conviver com o problema chega a um estágio em que percebe que já tem pouco ou nenhum controle sobre si e sobre os sintomas atrelados. Como perceber quando, de fato, uma doença se desenvolveu?
A princípio, é importante compreender que o nosso organismo apresenta um estado que se chama “homeostase”. Ela seria, digamos, o correto funcionamento do corpo, de forma equilibrada e em circunstâncias de bem-estar. O que causa alterações nesse estado é considerado estresse.
Nesse caso, são liberados os hormônios de resposta aos estressores — sobre os quais já falamos —, que são o cortisol e a adrenalina. Inicialmente, essas reações normais configuram o que podemos definir como um “estresse positivo”, que gera sensações necessárias para o nosso senso de autoproteção.
O momento a partir do qual se torna um problema
Quando o estresse passa a produzir efeitos desproporcionais — inclusive, “fora de hora”—, o seu nível deixa de ser visto como regular. Esse é o indicativo que sinaliza que a condição passou a ser um problema e, possivelmente, uma doença.
Se um indivíduo passa a se estressar quando não há motivos ou sequer um contexto, vivenciando até mesmo o que se pode conceituar como um estresse antecipatório —caracterizado por sensações estressantes que se antecipam a um eventual agente estressor —, é hora de “ligar o alerta”.
Em situações assim, é necessário buscar meios de controlar a condição, e é justamente sobre isso que falamos no tópico seguinte.
Como controlar o estresse?
Até aqui, compreendemos que o estresse diário — em especial quando passa a configurar uma condição crônica — é uma doença multissistêmica. Essa condição traz prejuízos a vários aspectos da vida de um indivíduo, atingindo a saúde física, afetando funções essenciais e a saúde mental — o que pode ser um fator incapacitante.
Manter o estresse sob controle é bem mais do que urgente: é uma prática ideal e necessária para ter mais longevidade e uma vida mais plena e saudável. Abaixo, veja algumas sugestões para combatê-lo.
Identifique a causa
Comece monitorando o seu estado de espírito ao longo do dia, tomando nota ao perceber, por exemplo, que está se sentindo estressado ou cansado, lembrando-se sempre de registrar as causas para tanto. Faça o mesmo processo com o seu humor e os pensamentos que vêm à mente.
Quando você consegue descobrir o que vem gerando incômodos, fica mais fácil traçar um plano para tratar o motivo-raiz. Ao fazê-lo, você passa a manter expectativas mais realistas e razoáveis em relação a si mesmo e aos outros que estão ao seu entorno.
Deixe a sua mente descansar
O estresse, como visto, é uma das razões que provocam insônia. Se você estiver enfrentando dificuldades para dormir, busque eliminar outros hábitos que colaboram para tornar o repouso um verdadeiro desafio. Você pode, por exemplo, cortar a cafeína, buscando assegurar uma noite de sono de, pelo menos, sete ou oito horas.
Outra boa medida é eliminar as distrações às quais usualmente recorremos antes de adormecer, como a TV, o smartphone ou o notebook. Uma hora antes de se deitar, procure se desligar por completo das telas.
Tente, também, ir para a cama todos os dias no mesmo horário. Com o tempo, provavelmente essa prática se tornará um costume, e você começará a se sentir sonolento quando estiver próximo à hora em que tem o hábito de se recolher.
Além disso, experimente atividades que são conhecidas por reduzirem os níveis de estresse, como meditação e yoga. Elas também podem elevar a capacidade de defesa do sistema imune, vale dizer.
Alimente-se melhor e de maneira regular
Radicalismos não são necessários — em situações de tensão e estresse diário, nem mesmo bem-vindos —, mas uma mudança gradual na maneira de se alimentar pode trazer um sem-número de benefícios.
A qualidade da sua alimentação e o modo como você se alimenta fazem uma expressiva diferença na sua saúde física e na saúde mental. Nesse sentido, opte, sempre que possível, por alimentos que sejam saudáveis e naturais, além de uma dieta que ofereça a sustentação de que você precisa para enfrentar a carga do dia a dia.
Alternativas que sejam ricas em vitaminas e em fibras, por exemplo, são excelentes aliadas para combater a condição.
Mude os seus hábitos
De forma geral, essa dica “resume” todas as anteriores, já que conduzir o cotidiano de maneira diferente, buscando lidar com os inconvenientes com mais leveza e reagindo de maneira mais calma diante dos desafios diários é o melhor caminho para manter os níveis de estresse sob controle.
Seguindo essa linha de raciocínio, passe a:
- exercitar-se com regularidade, pois a prática de atividades físicas aumenta a liberação de endorfina pelo organismo — que é um relevante hormônio, capaz de combater o estresse diário;
- ter limites bem definidos, já que, por mais difícil que possa ser em determinadas situações, saber dizer “não” é necessário e pode salvar a sua saúde — assumir um número maior de tarefas do que aquele com o qual você pode lidar, por exemplo, certamente aumentará o seu nível de estresse;
- separar alguns momentos para fazer coisas de que você gosta, como passear, assistir a um filme ou a uma série, ouvir música ou até ler um bom livro — atividades que são prazerosas tornam a rotina mais fácil e deixam a vida mais leve, então, não deixe de reservar um tempo para si e para se dedicar aos seus hobbies, pois essa também é uma forma de autocuidado;
- expor os seus sentimentos, guardando-os menos para si, buscando expô-los para pessoas confiáveis.
Como a suplementação com polivitamínicos e poliminerais pode melhorar a imunidade?
O sistema imune é constituído por um complexo conjunto de células que têm o papel de agir na defesa do corpo, mantendo-o saudável e protegendo-o de diversas doenças — principalmente daquelas provocadas por parasitas, vírus e bactérias.
Como visto, um dos efeitos do estresse diário é a redução da capacidade de atuação do nosso sistema imunológico. É claro que uma mudança na sua dieta, como a sugerida no tópico anterior, é determinante para reforçá-lo, mas pode ser interessante recorrer à suplementação com polivitamínicos e poliminerais que, em dosagens terapêuticas, ajudam a melhorar a sua imunidade.
A razão para recorrer aos polivitamínicos e poliminerais é que algumas substâncias e, principalmente, algumas vitaminas são incontestavelmente benéficas para o organismo humano, fortalecendo o sistema de defesa. A seguir, veja alguns exemplos.
Vitamina A
É uma vitamina considerada lipossolúvel e bastante importante para a manutenção de estruturas externas, como as mucosas e a pele. Além de beneficiar a visão, com uma ingestão diária adequada, ela tem o potencial de fortalecer o sistema imune.
Vitamina C
É, sem dúvidas, uma das substâncias que têm o maior potencial de fortalecimento das defesas do corpo se consumida em níveis adequados, além de ter um alto poder antioxidante.
A Vitamina C consegue combater a ação dos radicais livres, que são as estruturas que causam o envelhecimento celular.
Vitamina E
É mais uma substância capaz de gerar impactos positivos sobre o sistema imune humano, além de ter uma função antioxidante. Se consumida em dosagens adequadas, a Vitamina E pode ajudar no retardamento do envelhecimento celular e auxiliar na prevenção do surgimento de algumas doenças do sistema nervoso.
Zinco
Embora seja um mineral — diferentemente dos anteriormente citados —, o zinco é um nutriente extremamente importante para a boa manutenção da saúde. Inclusive, quando está presente no organismo humano em baixos níveis, é possível que algumas alterações sejam provocadas, especialmente no sistema imunológico. Entre alguns dos seus benefícios, é possível citar o auxílio na prevenção de algumas enfermidades e infecções e a ajuda na melhor absorção da Vitamina A.
Onde é possível encontrar esses suplementos polivitamínicos e poliminerais?
Antes de tudo, é importante entender o que, de fato, são os polivitamínicos e poliminerais. Eles consistem em suplementos capazes de reunir minerais e vitaminas essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Se ingeridos em quantidades adequadas — preferencialmente, com a orientação de um profissional, que poderá avaliar as suas necessidades —, os polivitamínicos e poliminerais podem ter uma poderosa ação antioxidante e ajudar a fortalecer o sistema imunológico, bem como o sistema nervoso.
Esses polivitamínicos e poliminerais costumam ser recomendados para indivíduos com hábitos sedentários, bodybuilders e pessoas que, por alguma razão, não conseguem sintetizar a quantidade ideal de nutrientes. Assim, servem para ajudar na prevenção e no tratamento da insuficiência de alguma substância.
Como alguns são medicamentos, é fundamental que haja uma cautela no momento da compra. Nesse sentido, opte por adquiri-los de empresas que atuam no mercado há um tempo considerável e que trabalham com foco no desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras — tanto para o tratamento quanto para a prevenção de doenças.
Busque uma farmácia que tenha um bom portfólio, composto por produtos que tenham como foco a ciência farmacêutica. Além disso, o estabelecimento deve ser comprometido com o bem-estar social e com o meio ambiente, e acreditar verdadeiramente na saúde para todas as idades.
Como você pôde ver, o estresse é, sim, uma resposta muito natural do nosso organismo. Quando ele passa a ser uma constante, trazendo diversas outras consequências, é necessário ligar o alerta.
O estresse diário pode, eventualmente, se tornar uma condição crônica e passar a ser uma doença, provocando diversos impactos na sua saúde física e mental. Vale a pena, portanto, atentar-se aos sinais que listamos neste post e buscar uma orientação médica para verificar a possibilidade de realizar uma suplementação com polivitamínicos e poliminerais, a fim de ajudar no fortalecimento do seu sistema imunológico.
Se você gostou de saber um pouco mais sobre o estresse diário, suas causas, consequências e como resolver esse problema, aproveite para nos seguir nas redes sociais e acompanhar todas as nossas próximas publicações! Estamos no Facebook, no LinkedIn e no Instagram.