O sono do bebê não segue a mesma lógica do sono dos adultos e por isso, a eterna angustia de achar ou que o bebê não dorme, ou que dorme demais. Além disso, o sono do bebê está suscetível à diversos acontecimentos e mudanças que ocorrem nos pequenos, como picos de crescimento, nascimentos dos dentes, entre outros fatores que atrapalham a rotina.
Uma coisa bebês e adultos tem em comum: ambos passam por diferentes fases de sono, atravessando um ciclo que vai da semiconsciência ao sono leve, o sono com sonhos e finalmente o sono profundo. Fazendo o caminho inverso para o despertar.
A diferença está no fato do ciclo de sono de bebê durar definitivamente menos. E somente por volta dos três meses, esse ciclo passa a ser similar ao de adultos, de mais ou menos uma hora e meia.
Além disso, bebês necessitam de mais horas de sono que os adultos. Recém-nascidos, por exemplo, dormem em média 16 horas entre dia e noite. O problema é que o ciclo do bebê é constantemente interrompido pelas necessidades das mamadas, já que o leite possui digestão rápida no organismo.
O quanto o bebe acorda varia de bebê para bebê. Há crianças que com poucas semanas que já dormem boa parte da noite, enquanto outras podem levar mais de um ano para atingir esse marco.
A fase dos sonhos também é semelhante aos adultos. Bebês sonham mais do que se imagina e é nesse estágio que as experiências do dia a dia são “arquivadas”, processo importante para crianças em desenvolvimento.
A fase de sono sem sonhos dos recém-nascidos acontece em pequenos intervalos, ao contrário das crianças maiores e dos adultos. Ao longo do primeiro mês de vida, o sono vai aos poucos ficando mais contínuo, e os papais também podem comemorar, pois poderão ter mais horas de descanso.