Um estudo desenvolvido na Academia Russa de Ciências Médicas mostrou que dormir mal pode elevar as chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Para a pesquisa foram recrutados em 1994, 657 homens com idades entre 25 e 64 anos, que mantivessem um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, baixo consumo de bebidas alcoólicas e sem histórico de infarto, AVC ou diabetes. Após isso, foi feita uma avaliação da qualidade do sono de cada um através da Escala Jenkins, que identifica a frequência do sono e a dificuldade de dormir ao longo da noite. Nos 14 anos seguintes foram medidas as incidências de AVCs e ataques cardíacos.
Ao avaliar os resultados, perceberam que os homens que possuíam distúrbios do sono, tinham de 2 a 2,6 vezes mais chances de terem infarto, e entre 1,5 e 4 vezes mais chances de ter AVC. Ou seja, a conclusão do estudo foi que a falta ou excesso de sono estão associados a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, alterações respiratórias e obesidade, fatores de risco para doenças cardiovasculares e responsáveis pela redução da expectativa de vida.
Dormir cerca de 7 horas por dia foi considerado o tempo ideal de sono, porém de nada adianta ter a quantidade de sono dentro do padrão, se a qualidade do sono estiver prejudicada.