A insônia é um distúrbio muito comum e pode significar sono inadequado ou insuficiente.
Quando se tem dificuldade de iniciar o sono ou mantê-lo, com despertares frequentes, despertar muito cedo ou sono não reparador já pode ser considerado insônia.
A insônia raramente é uma condição benigna, podendo está associada a doenças orgânicas, transtornos psiquiátricos vários, a causas internas, oriundas do próprio organismo e a causas externas (ruídos, iluminação e temperaturas inadequadas, ao uso de substâncias psico-estimulantes, como o álcool, cafeína etc).
A insônia pode ser o botão de alerta para doenças, seja por predisposição genética, causas físicas ou problemas psicológicos. Entre as doenças que ela pode indicar estão a Síndrome da Apneia Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHO), Depressão, Transtorno de Ansiedade, Fibromialgia e doenças da glândula tireoide, por exemplo.
No caso de insônia crônica, quando não há o tratamento adequado, os efeitos podem ser mais graves, resultando em problemas de memória e concentração, depressão e irritabilidade. Os pacientes de insônia crônica também podem ficar mais vulneráveis a sofrer acidentes por falta de atenção.
Para começar o tratamento da insônia é necessário primeiro ter o diagnóstico, pelo qual é avaliado o histórico do paciente. Exames complementares podem ser pedidos de acordo com cada caso. A polissonografia – em que o paciente é monitorado por aparelhos durante uma noite – é solicitada quando o especialista suspeita que a insônia está associada a outras doenças como a Apneia do Sono. Finalizado o diagnóstico, há uma diversidade de tratamentos possíveis, seja com uso de medicamentos ou terapias psicológicas.