Disseminado por todo o planeta, o herpes simples é uma doença infectocontagiosa que pode acometer qualquer pessoa e se reativar diversas vezes ao longo da vida. Isso porque, depois de infectado, o vírus pode permanecer em período de latência e fazer com que o paciente possa ter outras crises, já que não há cura.
No entanto, a doença exige responsabilidade da pessoa que a tem, para não passá-la a outros indivíduos, visto que a transmissão ocorre pelo contato direto com o vírus através de mucosas ou feridas na pele.
Devido à importância desse assunto, preparamos este artigo para que você saiba as principais causas do herpes simples e como as crises recorrentes podem ser um sinal de problemas no sistema imunológico. Acompanhe!
O que é herpes simples?
É uma infecção causada por vírus, que percorre a mucosa e a pele e se instala de forma inativa no organismo, até que determinados fatores possam desencadear a sua reativação.
Algumas pessoas, mesmo em contato com o herpes simples, nunca apresentam a doença, enquanto outras têm maior probabilidade de ter os sintomas, pois a baixa imunidade favorece o seu desenvolvimento. Dessa forma, a maioria da população adulta provavelmente já obteve a imunidade na infância, por uma infecção subclínica ou com apenas um episódio.
Além disso, há dois tipos de herpes simples, o tipo 1 e o tipo 2. O tipo 1 é a infecção que acomete mucosas e pele na região da face e tronco, atingindo o redor da cavidade oral. Já o tipo 2 é o responsável por infecções na genitália, sendo transmitido, geralmente, por relação sexual. Contudo, os dois tipos de vírus podem atingir qualquer área das mucosas ou pele.
Quais os principais sintomas?
Quando reativado, pode desencadear diversos sintomas, sendo que o herpes tipo 1, que atinge principalmente a área da face, ao redor dos olhos e lábios, traz lesões com coceira, ardência, formigamento e agulhadas. No caso do herpes genital tipo 2, ainda pode haver ardor ao urinar e febre, sendo uma doença sexualmente transmissível.
Posteriormente, um agrupamento de pequenas bolhas surge na região, cheias de líquido amarelado ou claro, deixando-a inchada e avermelhada. Em seguida, as bolhas se rompem e eliminam o líquido com o vírus, gerando uma ferida. Esse período é considerado o de maior risco de transmissão do herpes. O início da cicatrização é caracterizado pela formação de uma crosta, sendo que a duração da doença é aproximadamente de 5 a 10 dias.
No entanto, o primeiro contato com a infecção tende a ser mais grave, e a recuperação completa mais demorada. No reaparecimento da doença, os sintomas costumam ser os mesmos, porém com menor intensidade.
Quais as principais causas desse problema?
Logo que o vírus do herpes simples entre no organismo, ele passa pela pele e mucosa até atingir as terminações nervosas e os gânglios. Diante disso, o vírus é capaz de manter-se escondido do sistema de defesa do corpo, podendo aparecer espontaneamente ou quando a imunidade do individuo está baixa. Assim, há alguns fatores que são as principais causas desse problema, tais como:
- estresse físico ou emocional;
- exposição excessiva à luz solar sem proteção;
- doença febril;
- imunossupressão, entre outros.
Como esse tipo de doença pode estar associado a problemas no sistema imune?
A reativação dos sintomas gerados pelo vírus pode variar muito de uma pessoa para outra. Isso porque há alguns pacientes que, uma vez por ano, apresentam uma crise ou outra, mas também há indivíduos que, por mês, tem de duas a três crises. No entanto, episódios muito frequentes ou extensos do herpes servem como alerta, pois isso pode ser um sinal de problemas no sistema imunológico.
Indivíduos com sistema imune enfraquecido, como recém-nascidos, imunossuprimidos e grávidas, podem apresentar agravamento do quadro clínico se houver recidivas, fazendo com que o vírus se espalhe pelo organismo e os sintomas acabem demorando a desaparecer.
Desse modo, é importante que o paciente busque por ajuda médica, para que o profissional possa verificar se há alguma deficiência de imunidade ou outra patologia mais grave. As recorrências da crise costumam ser tratadas por cerca de seis meses, o que é feito com medicações que ajudam a aliviar os sintomas e antivirais. Vitaminas e aminoácidos também podem ser indicados para evitar o surgimento de novas crises de herpes.
Como algumas vitaminas e minerais antioxidantes podem ajudar a evitar o aparecimento do herpes?
Para evitar infecções recorrentes e tratar os casos clínicos de herpes, a ingestão de alguns minerais, vitaminas e aminoácidos pode ser recomendada, em doses terapêuticas.
Por exemplo, O zinco é recomendado para os casos de herpes simples. O mineral tem capacidade de realizar várias funções no organismo, como auxiliar na cicatrização de feridas e fortalecer o sistema imune. Entre os principais alimentos que contêm esse mineral, podemos citar as carnes, as ostras e a soja.
Outro nutriente que também ajuda no processo de evitar o herpes, sendo indicada a sua ingestão, é a vitamina C. Isso porque, além de favorecer a formação de colágeno, contribuindo para a regeneração da pele, a vitamina C ainda protege o organismo de infecções, pois estimula o funcionamento do sistema imune. Algumas fontes ricas dessa vitamina são o kiwi, a laranja, o limão, o morango e o abacaxi.
Também podem ser indicados a vitamina E e o ômega-3, mas a dose ideal para a prevenção e o tratamento do herpes simples deve ser orientada por um médico, pois somente ele poderá indicar a quantidade mais adequada para cada caso.
A lisina é um aminoácido que deve ser incluído na dieta, pois, além de reforçar o sistema inume, também auxilia na prevenção e no tratamento da doença, diminuindo a replicação do vírus no organismo. A lisina pode ser ingerida por meio de suplementação ou alimentação, já que não é sintetizada pelo organismo, sendo que algumas fontes são o leite, os peixes e as carnes.
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