Você já ouviu falar sobre os antioxidantes e da importância de ingeri-los? De forma simples, podemos compreendê-los como substâncias capazes de assegurar proteção às células contra os efeitos gerados pelos radicais livres produzidos no próprio organismo humano.
Além disso, é interessante ressaltar que eles cumprem o papel de elevar os níveis de imunidade e de prevenir o surgimento de algumas condições e enfermidades relacionadas ao processo de envelhecimento.
Os mais “populares” são as vitaminas E, C e A, que têm o poder de atrasar (ou, até mesmo, inibir) a oxidação celular, que ocorre naturalmente no corpo. No entanto, eles também abarcam minerais e outras substâncias químicas que exercem o mesmo papel de proteção a compostos prejudiciais gerados pelo seu metabolismo.
Considerando, então, a relevância dos antioxidantes e a validade de consumi-los — embora de maneira equilibrada —, resolvemos elaborar este conteúdo para responder as principais dúvidas que os cercam, como: onde encontrá-los, quais são os benefícios principais que eles entregam, se há uma recomendação de ingestão diária e mais. Continue a leitura e fique por dentro!
Onde os antioxidantes podem ser encontrados?
Os antioxidantes podem ser encontrados em uma significativa variedade de alimentos, como legumes, sementes, verduras, frutas e grãos, considerados as fontes naturais principais. O mais interessante é que, como eles também apresentam altas taxas de fibras e um teor reduzido de gordura saturada e de colesterol, a sua ingestão traz ainda mais benefícios.
Além disso, também podemos citar o café, o cacau, as especiarias e ervas como outras fontes dessas substâncias que fazem muito bem ao organismo. Isso reforça o fato de que elas podem estar presentes na dieta, não necessariamente apenas durante o almoço e o jantar. A seguir, confira mais alguns alimentos que contêm antioxidantes e de que maneira eles agem no organismo.
Fígado, manga e espinafre (vitamina A)
Considerada extremamente importante para a pele, a sua ingestão colabora para manter a firmeza dos tecidos e o bom funcionamento das células ativas, haja vista que ela atua na renovação celular e também na formação do colágeno.
Abacate, azeite de oliva e nozes (vitamina E)
Muito conhecida como um antioxidante de origem natural e que tem a capacidade de proteger as células dos danos provenientes dos radicais livres, a vitamina E age, principalmente, sobre o envelhecimento precoce, retardando-o, e auxilia no combate à aterosclerose.
Limão, laranja, caju e acerola (vitamina C)
A vitamina C, uma “velha conhecida”, auxilia no crescimento e na manutenção da saúde das células do corpo, representando um poderoso antioxidante.
Feijão, castanha-do-pará e semente de chia (selênio)
O selênio é considerado um mineral que também tem um expressivo poder antioxidante. Sendo assim, ele é um grande aliado na prevenção de determinadas enfermidades e no fortalecimento do sistema imune.
Damasco, cenoura e abóbora (betacaroteno)
Além dos já mencionados benefícios por ser um antioxidante, auxilia na redução de outros problemas relativos ao envelhecimento humano. Além disso, é válido destacar que ele é fundamental para a sintetização da vitamina A.
Quais são os seus principais benefícios?
Embora já tenhamos mencionado algumas de suas vantagens na parte introdutória, ainda é possível elencar mais uma série de benefícios alcançados por meio da ingestão de alimentos que contêm a substância, como:
- a promoção de efeitos anti-inflamatórios;
- a manutenção da saúde da pele e o rejuvenescimento celular;
- a proteção da cútis contra danos solares;
- a prevenção de enfermidades cardíacas;
- a prevenção do estresse oxidativo.
Para uma melhor compreensão, em razão de, diferentemente dos demais, o termo “estresse oxidativo” não ser tão amplamente citado, é válido explicar brevemente do que se trata o conceito. Inicialmente, há que se considerar que os sistemas antioxidantes do próprio organismo humano conseguem combater os radicais livres que são naturalmente produzidos pelo corpo. Isso gera uma condição de equilíbrio.
Contudo, em diversos momentos, nós nos expomos a agressores responsáveis pela elevação da quantidade produzida desses radicais livres, de modo que um estado de desequilíbrio é instituído, e o corpo passa a não ter mais a capacidade de neutralizá-los. É justamente essa “ausência de equilíbrio” causada pela exposição a agressores que chamamos de estresse oxidativo — ou seja, a produção (agora, em excesso) é superior à capacidade de defesa do organismo.
Quais são os fatores que estimulam a ação dos radicais livres?
São diversos os agentes responsáveis por elevar a produção de radicais livres pelo corpo. A seguir, elencamos alguns dos principais:
- estresse;
- tabagismo;
- poluição ambiental;
- radiação infravermelha;
- pesticidas;
- consumo de álcool;
- radiação ultravioleta.
Existe alguma recomendação de consumo diário de antioxidantes?
Não. A verdade é que inexiste uma “dose diária” ideal para a correção dos danos provenientes da produção dos radicais livres e das eventuais doenças provocadas por eles. Contudo, como dito, é sabido que a ingestão de alimentos — ou até mesmo de suplementos — ricos em antioxidantes faz uma diferença significativa na forma como se vive e, especialmente, na longevidade. Por isso, deve ser considerado o consumo de suplementos com doses terapêuticas que vão garantir uma adequada ingestão de antioxidantes.
Porém vale considerar que os radicais livres dos quais falamos — e que representam os seus “alvos”, pode-se assim dizer — também têm um papel a ser desempenhado no corpo humano. São eles que, além de contribuírem para a conversão das células de gordura em músculos.
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Como você pôde ver, são muitos os benefícios que podem ser obtidos por meio da ingestão de antioxidantes, embora não exista uma recomendação de dosagem diária específica, sendo interessante manter um consumo moderado. Além disso, usufruir dos benefícios dessas substâncias não é uma tarefa difícil, já que elas não só estão presentes em diversos alimentos, mas também podem ser encontradas como suplementos. Importante procurar um médico para a correta indicação da melhor dosagem.
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