Seguir uma dieta rica em frutas, verduras e legumes é algo cada vez mais popular entre anônimos e famosos, como o atleta Gabriel Medina. O hábito do surfista chama especial atenção por ajudar a desmistificar a ideia de que o se alimentar apenas desses alimentos compromete o desempenho esportivo.
Na verdade, adotar esse hábito alimentar pode ajudar na melhor qualidade de vida e na diminuição de riscos de doenças crônicas. Todavia, para que essa prática traga os benefícios citados e não prejudique a saúde, é necessário planejamento. Afinal, a carne e o frango são uma das principais fontes de proteínas.
Então, você tem interesse em seguir uma dieta nesse formato? É importante aprender mais sobre ela. Fique por dentro do assunto!
Primeiro, saiba que o hábito alimentar que abre mão do consumo de alimentos animais não é errado ou incomum. Sim, isso é válido não apenas para a carne e o frango, mas os frutos-do-mar também. Porém, isso não significa se alimentar apenas de ‘’mato’’, como o senso comum costuma julgar.
Pessoas adeptas a uma dieta ricas em frutas, verduras e legumes, apesar da restrição alimentar, têm à disposição uma variedade de alimentos. Isso inclui tofu, leite de soja, lentilha, feijão, arroz, frutas, sementes, cereais, ervilha, grão-de-bico etc. Todavia, isso depende do tipo de alimentação adotado. Confira:
- não consumir carne, frango e frutos-do-mar, mas podem consumir ovos e lacticínios;
- consumir lacticínios, mas abrem mão de ovos, carne, frango e frutos-do-mar;
- abrir mão de todos os alimentos de origem animal;
Conforme mencionado, esse tipo de dieta se torna cada vez mais popular. A adesão pode ser pela busca de uma melhor qualidade de vida ou por questões éticas.
Como funciona?
Na restrição de alimentos de origem animal, conforme a versão adotada, não se pode tratar apenas de eliminar tais comidas do dia a dia. É preciso ter planejamento para garantir a reposição da proteína em fontes vegetais e dos demais nutrientes essenciais para o organismo.
Afinal, quem não segue uma dieta restrita encontra a proteína com mais facilidade e abundância na carne, frango ou frutos-do-mar. Por exemplo, a carne bovina costuma ter 26% de proteína, do frango 27% e peixes do mar de 23 a 30%. Ainda, a carne de porco oferece 10% desse nutriente.
A proteína é indispensável para a formação e o fortalecimento da massa muscular, por exemplo. Felizmente, ela também pode ser encontrada também em vegetais, como citado. Assim, seguir uma dieta restrita não é necessariamente sinônimo de má qualidade de vida. Da mesma maneira, consumir alimentos de origem animal não garante que você está se alimentando bem.
Quais são os principais desafios de uma dieta restrita?
Como visto, é possível encontrar proteína e muitos outros nutrientes em fontes vegetais. Porém, o desafio é planejar as refeições para garantir o consumo adequado de tais elementos. Afinal, anteriormente eles eram encontrados nos alimentos de origem animal.
Caso contrário, você pode sofrer déficit nutricional e, em vez de obter os benefícios da dieta diferenciada, pode prejudicar a sua saúde. Além disso, outros desafios, principalmente para os iniciantes, são o de cortar a carne e ter medo do novo.
Isto é, comer carne faz parte da tradição de muitas famílias brasileiras. Logo, abrir mão disso pode causar receio. Mas, aos poucos, é possível se adaptar a novos pratos saudáveis e saborosos que compensam essa falta. Inclusive, muitos adeptos afirmam que ela só é sentida no início.
Como superar os desafios da dieta a base de frutas, verduras e legumes?
No tópico anterior, você descobriu alguns desafios da dieta. A seguir, acompanhe 4 dicas para driblar os obstáculos citados!
1. Procure um profissional de saúde
Com relação ao planejamento nutricional, é fundamental procurar um nutricionista, preferencialmente adepto e favorável a esse tipo de alimentação. Isso porque ele auxilia no acompanhamento para garantir o equilíbrio nutricional. De qualquer modo, também é válido conhecer por conta própria algumas substituições.
2. Descubra fontes alternativas para substituição
Por exemplo, o feijão oferece 6g de proteína e outros nutrientes, como o ferro, que controla a anemia. Além dele, você também tem à disposição na dieta o grão-de-bico e o tofu. Eles oferecem 9g e 10g de proteína, respectivamente. Além disso, contam com outras propriedades nutricionais que tornam incluí-los ao seu hábito alimentar uma proposta saudável.
3. Comece aos poucos
Conforme mencionado, o hábito de comer carne é uma tradição de muitas famílias brasileiras. Além disso, esse consumo também pode ser sinônimo de fartura para muitas classes sociais. Por outro lado, tende a oferecer outra visão.
Apesar disso, considere que a adesão pode oferecer inúmeros benefícios. É o caso de uma melhor qualidade de vida, diminuição do risco de algumas doenças e melhora do desempenho em atividades físicas.
Então, se ainda assim você desejar seguir com a dieta, mas ela parecer ser um grande desafio, comece aos poucos. Afinal, comida precisa ser sinônimo também de prazer. Assim, que tal separar um dia da semana para cortar os alimentos de origem animal? Posteriormente, você pode aumentar a periodicidade.
4. Aposte em carnes de plantas ou vegetais
Especialmente no início da dieta, você pode sentir saudades da carne e compensá-la com carnes de plantas ou vegetais. Elas não têm origem animal, mas simulam o sabor do alimento. Assim, você pode se alimentar de hambúrguer, cachorro-quente ou até churrasco. Só fique de olho na composição nutricional, especialmente se os alimentos forem industrializados, e cuidado para não exagerar no consumo.
Conseguiu tirar suas principais dúvidas? Como visto, existem diversos desafios envolvidos nesse processo. Todavia, eles podem ser superados facilmente com planejamento nutricional e outros cuidados. Sendo assim, foque no motivo escolhido para adotar essa nova alimentação e aproveite os benefícios.
Então, gostou do nosso post? Aproveite e nos siga nas redes sociais para ficar sempre de olho nas atualizações de conteúdo de Vitergan. Estamos no Facebook e no Instagram.